Alemães demasiado dóceis para espanhóis letais
A Espanha venceu a Alemanha por inequívocos 0-9 e vai defrontar a Itália nas meias-finais.
Esta selecção germânica tem um "problema" que a distingue de, possivelmente, todas as outras selecções germânicas nos outros desportos. É que não consegue esconder que gosta do que está a fazer... E tal fica demasiado patente nos jogos com os ditos "históricos". No Mundial 2015, a Alemanha defrontou a Espanha na meia-final. Esteve a ganhar por 0-1 e empatada 2-2. Houve deslumbre e até picadinhas fizeram perante a então vigente campeã do Mundo.
Neste Europeu que as coisas não têm corrido bem na finalização, esse deslumbre que retumba em descalabro fica ainda mais patente. Falhas de marcação e atraso na recuperação defensiva quando se pensa em atacar, são fatais contra selecções como a Itália (derrota germânica por 11-0) ou a Espanha.
A Espanha adiantou-se no marcador ainda não estavam cumpridos três minutos, num contra-ataque de Bargalló para Bargalló, com Pau a finalizar. Marcaram depois Baliu e Cristian, a distanciarem definitivamente a sua selecção no marcador, e só perto dos 10 minutos é que os alemães cometeram a primeira falta... e as outras duas da primeira parte só surgiram nos últimos dois minutos e meio antes do descanso, já a Espanha vencia por pesados 0-7, muito por uma tremenda eficácia dos ex-campeões da Europa frente ao guardião Philip Leyer, a explorar os espaços dados pela equipa de Mark Berenbeck para o contra-golpe.
Na segunda parte, a Alemanha - já com Patrick Glowka na baliza - não se aventurou tanto sem cobertura na rectaguarda e acabaria por sofrer "apenas" dois golos. Mas os problemas de concretização continuaram e os germânicos nem tento de honra lograram...
Pau Bargalló e Cristian Rodriguez marcaram por três vezes cada um, Jepi Selva bisou e Ton Baliu apontou um golo.
Quinta-feira, 14 de Julho de 2016, 21h53