Decidido em dois minutos de vendaval
Portugal carimbou a passagem à meia-final com uma concludente vitória por 0-12.
O primeiro lugar do grupo B valera a Portugal um confronto mais acessível nos "quartos", embora a Inglaterra tivesse mostrado que, concentrada, podia defender bem.
E o modelo delineado por José Carlos Amaral funcionou... quase seis minutos. Quando a resistência defensiva e o super-veterano Eddy Revill (de 48 anos) quebraram, foi um vendaval de golos. Desportivamente, é aterrador pensar em quatro golos em 1'19 ou cinco em 1'53 ou até mesmo seis em 3'21. No particular entre os avançados portugueses, deu empate. João Rodrigues - que inaugurou o marcador - e Ricardo Barreiros apontaram três golos cada para sentenciar cedo a partida.
Luís Sénica foi rodando a equipa e o jogo ficou mais aberto, menos sufocante por parte dos portugueses. Foi inclusivamente necessário que Nelson Filipe - titular na partida - se aplicasse em duas situações para manter o nulo adversário. Na frente, Rafa e Gonçalo Alves fixaram o 0-8 com que se chegou ao intervalo.
Na segunda parte, com Ângelo Girão na baliza, Portugal entrou logo a marcar, por João Rodrigues, mas menos pressionante e com Thomas Allander a guardar melhor o último reduto britânico.
A vantagem lusa foi ampliada até à dúzia de golos, sem resposta. João Rodrigues foi o mais certeiro, com uma mão cheia de golos, secundado por Ricardo Barreiros, que apontou três.
Sexta-feira, 15 de Julho de 2016, 0h59