Bassano quer contrariar favoritismo do Lodi
Fotos: Gabriele BaldiEnquanto em Espanha se disputa a Copa del Rey, em Itália arranca hoje a Coppa Italia, jogada numa Final Eight de moldes semelhantes.
Diogo Neves falhou na temporada passada a presença na festa do hóquei espanhol - então ao serviço de um SHUM que não logrou uma classificação entre os oito primeiros - mas este ano já conduziu o Bassano a um lugar na prova que se disputa até dia 26 em Follonica.
Mas a participação do português ainda não é certa... Na última partida - no Dragão Caixa para a Liga Europeia - Diogo Neves saiu lesionado e a dúvida subsiste, ainda que o jogador revele determinação. "No que depender de mim, jogo até com a mão partida", contou-nos ainda antes de uma avaliação mais profunda, sendo que a hipótese de fractura estava posta de parte (seria uma tendinite ou uma inflamação no pulso).
Nos quartos-de-final da Coppa Italia, o Bassano será o primeiro a entrar em pista - a partir das 15h locais - e para discutir o apuramento com a "fava" da competição, o Lodi. "O Lodi é uma equipa muito forte que está num grande momento da época, motivados e a jogar um hóquei de grande qualidade", analisa Diogo Neves.
No duplo confronto com o Lodi para a Legahockey, o Bassano perdeu por dois golos - 2-4 em casa e 7-4 em Lodi.
Mas tal não retira esperanças a um Bassano orientado por Pino Marzella e que sofreu muitas mudanças no defeso, demorando a "encarrilar" nos resultados. Agora a equipa está melhor, ocupando o sexto lugar na classificação da Legahockey. "Vimos de uma série de jogos positivos e tivemos a semana antes do jogo do Dragão para recuperar um pouco e tivemos esta para trabalhar e estudar o adversário", refere o português.
O Bassano foi derrotado na visita ao reduto do Porto por 13-3, mas as contas do (não) apuramento estavam feitas e a intensidade não foi a mesma. "Não afecta a equipa psicologicamente porque foi um jogo em que não estivemos nem perto de jogar ao nosso nível normal e onde foi dada também oportunidade aos mais novos para jogarem contra uma grande equipa como o FC Porto", justifica, no preâmbulo de uma outra prova, em que tudo parte do zero.
"Apesar de não sermos favoritos, penso que será um jogo muito equilibrado, em que a equipa que cometer menos erros passa", antevê. "É uma final e é necessária muita concentração defensiva e aproveitar os erros da equipa contrária", lança, confiante no grupo de jogadores de que o Bassano dispõe. "Espero recuperar a tempo, mas tenho muita confiança nos meus colegas de equipa e sei que experiência para jogar finais não lhes falta", aponta.
Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2017, 9h17