Barcelos recupera três golos e isola-se... ainda que só por um dia
Num Municipal de Barcelos repleto, em jogo a contar para a sétima jornada do Campeonato Nacional da I Divisão, Óquei de Barcelos e Benfica empataram a três golos depois de protagonizarem um excelente jogo, bem disputado e com poucas faltas, num prémio para a grande moldura humana e o grande ambiente que deu vida à “Catedral”.
Na primeira parte, os guarda-redes Ricardo Silva e Pedro Henriques, que já foram colegas – e vencedores da Liga Europeia – juntos no Benfica, impuseram-se quase sempre aos atacantes. Quase, porque a quatro minutos do intervalo, Lucas Ordoñez, reforço dos encarnados para esta temporada, inaugurou o marcador.
O Barcelos procurou responder desde logo, e Zé Pedro colocou inclusivamente uma bola no ferro da baliza à guarda de Pedro Henriques, mas o resultado não se alteraria até ao descanso.
Na segunda parte, não foi preciso esperar tanto por golos. Ordoñez marcou ainda não estavam cumpridos três minutos, com um remate forte sobre a direita, e, quando Diogo Rafael fez o 0-3 aos oito minutos, tudo parecia bem encaminhado para as águias.
Óquei de Barcelos segurou invencibilidade.
No entanto, no mesmo minuto, Gonçalo Meira reduziu para 1-3, relançou o jogo e fez tremer os encarnados. Apesar dos minutos correrem a favor do Benfica – que pareceu confiar demasiado na marcha do tempo -, o Óquei de Barcelos nunca baixou os braços, em defesa de um percurso invicto.
A seis minutos e meio do final, depois de Gonçalo Nunes desperdiçar uma grande penalidade - mas com o Benfica em inferioridade por azul a Valter Neves -, Zé Pedro, numa excelente jogada individual, reduziu para a diferença mínima.
Ficava tudo em aberto e sempre com o Barcelos mais perto do empate que o Benfica de “matar” o jogo. A três minutos do fim, Gonçalo Nunes dispôs de nova grande penalidade e, desta feita, não desperdiçou, fixando o 3-3 final.
Quatro no pelotão de perseguidores
Com este empate, o Barcelos assume a liderança, mas de forma temporária, dado que, independentemente do desfecho do Clássico entre Sporting e Porto, regressará ao segundo lugar, seja em igualdade pontual com os leões – em caso de empate -, seja atrás de quem vencer.
O Barcelos passa a somar 15 pontos, mais um que o Benfica. Com os mesmos 14 pontos dos encarnados, está também o Sporting (com menos um jogo) e, agora, Oliveirense e o Riba d’Ave.
A Oliveirense venceu em Braga por 2-3, com os bracarenses a conseguirem igualar depois de uma desvantagem de dois golos, mas a não lograrem concretizar a reviravolta. Por sua vez, o Riba d’Ave continua a brilhar e venceu desta feita o Paço de Arcos por 6-1, depois de mais uma primeira parte infeliz da equipa da Linha, que já perdia por 5-0 ao intervalo.
Na segunda metade da tabela, a Juventude de Viana conseguiu a sua primeira vitória ao vencer em Valongo por 3-4, no principal destaque entre outros. O Marinhense segurou um ponto frente ao Sporting de Tomar, logrando um feito semelhante ao do Óquei de Barcelos, ao recuperar de uma desvantagem de três golos para um resultado final de 3-3, ao passo que o Turquel fugiu da zona de despromoção – onde “caiu” o Tomar, juntando-se a Viana e Paço de Arcos - ao vencer, de forma clara, o Oeiras por 5-1.
Este domingo, no João Rocha, a partir das 12h30 e com transmissão na TVI24, o Clássico entre Sporting e Porto fecha a sétima jornada. A partida será arbitrada por Joaquim Pinto e Ricardo Leão.
Sábado, 24 de Novembro de 2018, 23h29