«Portugal tem de estar orgulhoso destes jogadores»

«Portugal tem de estar orgulhoso destes jogadores»

Duas provas, duas vitórias. Depois de ter triunfado na Taça das Nações, em Abril, Renato Garrido - coadjuvado por Edo Bosch e Nuno Cerqueira, que faz questão de nunca esquecer - voltou a conduzir a Selecção Nacional a um título, desta feita bem mais importante. O mais importante.

Face às dificuldades no percurso até à final no Palau Blaugrana, Garrido mencionou sempre a superação, humildade e vontade do seu grupo de trabalho como determinantes. Na final, foi preciso uma dose extra de cada um desses ingredientes. “Completamente”, concordou. “Sem isso era impossível, depois do esforço tremendo que fomos fazendo durante esta semana. E ainda sem o Jorge Silva, que era um elemento, como qualquer um deles, determinante na nossa rotatividade”, analisou.

“Tivemos de ir buscar forças onde, às vezes, pensamos que não existem”, reforçou, vincando um marco na História da modalidade. “Portugal tem de estar orgulhoso destes jogadores, porque realmente marcam uma geração para sempre. Neste momento não ‘fazem’ História, porque outros já fizeram, mas entram na História do Hóquei em Patins português e mundial. Toda a gente tem de estar muito orgulhosa deles, porque são eles os verdadeiros campeões e foram eles que tornaram tudo isto possível”, declarou o técnico que completara 46 anos no dia da meia-final, ganha à Espanha no prolongamento.

Na partida decisiva, as forças pareciam faltar aos jogadores lusos, alguns à beira de quebrarem definitivamente. "Nunca conseguimos gerir na perfeição uma equipa. Fomos sentindo isso, fomos falando com eles, e acho que conseguimos, aqui e ali, superar esse cansaço. E eles conseguiram superar-se também dentro de pista”, destacou.

AMGRoller Compozito

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