Regresso ao Luso no processo de afirmação
Uma nova competição foi pretexto para o regresso de alguns dos campeões de Sub-17 de 2015 ao Luso, mas, no seu natural processo de crescimento e afirmação, Bernardo Mendes, Carlos Ramos, Hugo Santos, João Lima e Tomás Pereira não passaram dos "quartos".
Em Setembro de 2015, Portugal conquistava o Campeonato da Europa de Sub-17, recuperando o título perdido, no ano anterior, para a Itália. Cinco anos depois, alguns desses jovens regressaram ao Municipal do Luso em plena afirmação como seniores. Mas nenhum passou dos quartos-de-final.
Dos “heróis” que em 2015, então às ordens de Nuno Ferrão, ganharam o título, Joaquim Grilo é o mais distante da “alta roda” da modalidade, representando os Sub-23 do Paço de Rei. “Xavi” Pinho é desde 2019 figura no Carvalhos, e luta pela promoção. O guarda-redes “Xano” Edo rumou em 2017 ao Barcelona e esta temporada está a viver – por cedência dos blaugrana – a experiência do principal campeonato espanhol, a OK Liga, como guarda-redes (por regra, titular) do Calafell. Os restantes sete desses campeões jogam na I Divisão, o mais importante campeonato português.
Os cinco campeões de 2015 do Luso que agora regressaram para a Taça 1947 seriam também campeões do Mundo de Sub-20 em 2017.
Frederico Neves (Os Tigres) e António Trabulo (Braga) “falharam” a ida à Taça 1947. Bernardo Mendes e Carlos Ramos (Valongo), Hugo Santos e João Lima (Sanjoanense) e Tomás Pereira (Óquei de Barcelos) regressaram ao palco do seu primeiro título de selecções, sendo que Bernardo, Carlos, Hugo, João e Tomás foram cinco dos seis (o outro foi Trabulo) que, dois anos depois do título de Sub-17 no Luso, conquistariam o título de Sub-20 na China, em 2017, na primeira edição dos World Roller Games, último título jovem conquistado por Portugal.
Tomás Pereira, capitão de 2015, foi o primeiro a entrar na Taça 1947, mas o seu Óquei de Barcelos foi eliminado pelo futuro vencedor, Benfica. No mesmo dia, João Lima e Hugo Santos não conseguiram evitar o afastamento – no prolongamento – às “mãos” do Sporting, que viria a ser finalista.
Bernardo Mendes e Carlos Ramos (“Carlitos”) jogaram pelo Valongo a terceira partida dos “quartos”, e caíram frente à Oliveirense. Ainda no Valongo, nota para o treinador Edo Bosch, que viveu o título de 2015 de uma forma especial. O catalão sofreu na bancada (e no exterior do pavilhão quando os nervos se tornavam insuportáveis…) enquanto o filho, entre os postes, contribuía decisivamente para o título português.
A afirmação de todos estes jovens, com não mais do que 21 anos, segue dentro de momentos…
Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2020, 8h16