«O Hóquei não pode trabalhar de forma tão amadora»

«O Hóquei não pode trabalhar de forma tão amadora»

Apesar da vitória e de reconhecer benefício, Rui Neto, treinador do Óquei de Barcelos, não se coibiu de apontar necessidades de mudança, para facilitar o trabalho dos árbitros e lhes tirar as "ferramentas" para decidir jogos. #Reacções #Video #PrimeiraDivisão

"Vou falar porque ganhei, se tivesse perdido não falava...", começou logo por dizer Rui Neto aos jornalistas no final do jogo entre Tomar e Óquei de Barcelos.

Repreendido por algumas declarações no final das partidas, o técnico do Barcelos assumiu que - num jogo com erros para os dois lados - o Tomar acabaria por ser prejudicado no lance que valeria livre directo para o argentino Dario Giménez decidir o jogo. "Erraram a favor do Barcelos e contra o Tomar", afirmaria. E "à vontade" e "para bem do Hóquei", com a tranquilidade dos três pontos conquistados, não deixou de tocar alguns pontos sensíveis da modalidade relacionados com a arbitragem.

Desde logo, Neto referiu-se à "dupla penalização" nas simulações, que há muito vem defendendo deve terminar, mantendo-se a advertência, mas não sendo contabilizada falta de equipa ou livre directo em caso de azul.

"A responsabilidade é nossa. De clubes, treinadores, jogadores, de quem tem voz activa e não é ouvido", apontou o ex-seleccionador nacional, sublinhando a necessidade de facilitar o trabalho dos árbitros. "Não nos podemos estar a calar e depois estar sempre barafustar quando já não podemos fazer nada", referiu, apelando aos decisores para se reunirem em prol de uma uniformização de maneira a que os árbitros cada vez errem menos. Como na questão das, agora em voga, simulações nas grandes penalidades e livres directos.

"Quando chegarmos a playoffs são lances que podem decidir passagens à final ou títulos nacionais", alertou.

AMGRoller Compozito

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