'Rebeldia' de Mena e Bridge resolve dificuldades

A Argentina apanhou um valente susto frente ao Chile, mas 'sangue novo' mudou o rumo da partida e permitiu o apuramento para as meias-finais com um folgado 6-2. Na antecâmara da final, a albiceleste defrontará a Itália.

'Rebeldia' de Mena e Bridge resolve dificuldades

Com uma vitória sobre o Chile por 6-2, a Argentina garantiu o apuramento para as meias-finais do Campeonato do Mundo. Mas o resultado é bem enganador...

A albiceleste não falha o apuramento para as meias-finais desde 1989, há 33 anos!, quando foi eliminada nos quartos-de-final. Pelo Chile. Em San Juan.

Por isso, se o tento inicial de Nico Fernandez seria anulado ainda na primeira parte por Pablo Alvarez, o 1-2, num belo remate de meia distância do "reusence" Diego Rojas assustava...

O Chile jogara ao fim da manhã, frente à Colômbia, para garantir a presença nos quartos-de-final e era esperado que o desgaste se fizesse sentir mais. Mas, numa superação própria de uma rivalidade sul-americana muita entranhada, iam colocando em sentido a Argentina, que não encontrava soluções. Enfim, aos oito minutos, Lucas Ordoñez trabalhou para servir Pablo Alvarez para o 2-2 que relançava a partida.

No entanto, não seriam os consagrados a resolver a contenda. O portista Ezequiel Mena (24 anos) entrou para acelerar o jogo e fez o 3-2, depois de já ter assistido "Pablito" para o primeiro albiceleste. Depois, o valonguense Facundo Bridge (23) marcou por duas vezes para "matar" o jogo, que passava para 5-2 em poucos minutos. Nenhum dos dois era nascido nesse "trágico" ano de 1989...

O Chile já não tinha forças para contrariar as acelerações argentinas e ia valendo o guarda-redes Diego Garcia, de apenas 20 anos, para evitar uma goleada mais vincada. Só não evitaria o 6-2, por Carlos Nicolia, mas a contar com um desvio de um chileno a trair o seu "arquero".

Esta sexta-feira, a Argentina defronta a Itália nas meias-finais em busca de um lugar na final.

Poule de promoção

• P1 • Moçambique 2-3 Alemanha • 10.Nov

• P2 • Chile 5-1 Colômbia • 10.Nov

Quartos-de-final

• QF1 • Portugal 10-1 Alemanha • 10.Nov

• QF2 • Espanha 4-5 França (3-3, 1-1 prol, 0-1 pen) • 10.Nov

• QF3 • Argentina 6-2 Chile • 10.Nov

• QF4 • Angola 4-5 Itália • 10.Nov

Meias-finais

• MF1 • Portugal vs. França • 11.Nov • 19h30 (22h30 PT)

• MF2 • Argentina vs. Itália • 11.Nov • 22h

Final

Vencedor MF1 vs. Vencedor MF2 • 13.Nov • 20h30

AMGRoller

Partilhe

Facebook Twitter AddToAny
Outros artigos do dia
«Sacrifiquei-me para poder estar aqui, para viver este Mundial»

«Sacrifiquei-me para poder estar aqui, para viver este Mundial»

À frente do Hóquei colombiano desde 2015, André Torres aponta um fim de ciclo. Com a pandemia a condicionar a preparação e o apoio financeiro, o treinador português abdicou de muito para poder estar presente neste Mundial. Mas valeu a pena.

«Para o Hóquei em Patins, isto não é bom»

«Para o Hóquei em Patins, isto não é bom»

Esta quinta-feira, Gonçalo Alves regressou à pista, na nota mais importante de uma vitória de tranquila de Portugal sobre uma Alemanha com dois jogos num dia. E, mesmo beneficiando do cansaço germânico, o atacante lamentou o planeamento.

Meias-finais definidas e para disputar no Aldo Cantoni

Meias-finais definidas e para disputar no Aldo Cantoni

Espanha e Argentina, finalistas em 2019, não tiveram dificuldades para se juntarem a Itália e Portugal nas meias-finais do Mundial Feminino, que se disputarão no Aldo Cantoni. Para as portuguesas, é o regresso às 'meias', seis anos depois.

Naturalmente, nas meias-finais

Naturalmente, nas meias-finais

Portugal vai defrontar a França nas meias-finais do Mundial após ter vencido a Alemanha por 10-1. Jogando apenas oito horas e meia depois do seu apuramento, os germânicos resistiram na primeira parte, mas quebraram definitivamente na segunda.

A revolução francesa está em curso e afastou Espanha do Mundial

A revolução francesa está em curso e afastou Espanha do Mundial

Depois de ter forçado a prolongamento na final do Europeu, a França afastou a Espanha do Mundial. A selecção gaulesa justificou ter sido colocada por Cabestany como uma das favoritas e, nunca tendo estado a perder, ganhou nas grandes penalidades.