Mundial

Pere Varias é o novo seleccionador espanhol de seniores masculinos, sucedendo a Guillem Cabestany, tal como já acontecera em 2014, no Vendrell. A Espanha é vigente campeã do Mundo e bicampeã da Europa.

Em estreia numa grande competição, Nuno Lopes retirou ensinamentos para os próximos desafios da França e deixa recados sobre o Mundial. Os gauleses terminaram em 5º, depois do afastamento nos 'quartos', e despediram-se de Alain Audelin.

Como entre os postes, Girão não se fez rogado: anunciou e cumpriu a última prova por Portugal, 40 anos depois de Ramalhete, também em Novara. 'Desabou' antes do último jogo e abordou o percurso findo na Selecção em conferência de imprensa.

Carmelo Paniagua, presidente da federação espanhola, confessou-se emocionado com um feito histórico na conquista dos três Campeonatos do Mundo em Itália. Como 'chairman' do Comité Técnico da World Skate, os erros servem de aprendizagem.

Num Campeonato do Mundo marcado por despedidas anunciadas, Guillem Cabestany teve a mais saborosa. O técnico catalão que orientou o Porto em seis temporadas despede-se de 'La Roja' com o título Mundial depois da conquista de dois Europeus.

Desapontado com nova final em que a bola não quis entrar, mas também com as condições na albiceleste, a desorganização do Mundial e também alguma ingratidão do Hóquei em Patins, 'Negro' Paez pondera não continuar.

Findos os 'Jogos' de 2024, aponta-se aos próximos. Mas onde? Riade, dado como certo, perdeu força e Xangai, Tóquio e Washington perfilam-se como principais candidatos. Decisão deverá ser anunciada nos primeiros meses de 2025.

A ambição era total, mas o bronze foi festejado como se fosse ouro. Alessandro Bertolucci acredita que falta pouco para um novo título italiano, pedindo intensidade às equipas na Serie A1. Mas não deixa de piscar o olho a Portugal.

No cair do pano sobre o Mundial, Paulo Freitas, assumindo responsabilidade, apontou falhas de Portugal, que não foi além do 4º lugar final. Foram dias de emoção, em particular o último, mas havia um jogo para ganhar e faltou competência.

Com uma vitória sobre a Argentina, a Espanha garantiu a conquista do título mundial pela 18ª vez. A selecção de Guillem Cabestany construiu uma vantagem de dois golos nos primeiros três minutos e, só consentindo um tento, reclamou o troféu.

Itália venceu Portugal por 3-2 no jogo pelo bronze no Campeonato do Mundo de Novara e, 21 anos depois, está no pódio. Portugal termina a participação no quarto lugar, fora do pódio pela quarta vez na história dos Mundiais.

Alessandro Eccelsi e Joaquim Pinto são os escolhidos para apitar a final do Campeonato do Mundo entre Argentina e Espanha. O português volta a apitar uma final depois de em 2015 ter estado na vitória albiceleste sobre 'La Roja'.

Foi um jogo sofrido, como os jogos grandes dos Mundiais são, mas a Argentina estava pronta e está na final. Frente a Espanha, procura um inédito bicampeonato, mas, para 'Negro' e Platero, o 'outro' título já foi. Há um novo para ganhar.

No rescaldo de uma partida em que viu Espanha melhor do que Portugal, Guillem Cabestany, de saída do comando técnico, apontou a melhor versão portuguesa deste seu ciclo em que procura o título mundial depois de dois europeus.

A meia-final entre Portugal e Espanha começou atrasada e depois dos jogadores terem surgido com camisolas trocadas. Foi um roubo, desta vez no sentido literal. Os balneários, num pavilhão onde sobra polícia, foram saqueados durante o aquecimento.

Com o marcador 'taco-a-taco' e um 5-5 no fim do tempo regulamentar e prolongamento, a meia-final entre Portugal e Espanha só ficou decidida nos penáltis. 'La Roja' marcou dois e a selecção das quinas apenas um. A final é entre Argentina e Espanha.

Num jogo emotivo até ao apito final, com uma excelente Itália num pavilhão repleto, a Argentina sofreu, mas levou a melhor e está na final do Mundial, perseguindo um inédito bicampeonato.

Mantendo-se o regulamento, o próximo Campeonato do Mundo terá cinco vagas para a confederação europeia, duas para a americana e uma para a africana. A Europa ganha uma vaga às Américas.

Pela 16ª vez, os quatro primeiros lugares do Mundial serão para Espanha, Portugal, Argentina e Itália, os vencedores das 44 edições após a II Grande Guerra. Mas, com intrometidos, serão apenas as segundas 'meias' assim nas últimas nove edições.

Angola já estava de sobreaviso, mas não evitou uma arbitragem que, apontaram, condicionou na busca de um feito histórico. Rui Neto, João Pinto e Gonçalo Neto visaram a organização e os organismos que vão promovendo as selecções anfitriãs.