Final azul-e-branca entre Porto e Voltregà

Porto e Voltregà vão disputar a decisão da Taça Continental, depois de vencerem Braga e Valongo. Será um regresso ao passado, com uma decisão entre campeão europeu e vencedor da Taça WSE, e a reedição de outra decisão europeia, de 2002.

Final azul-e-branca entre Porto e Voltregà

Porto e Voltregà vão disputar a decisão da Taça Continental este domingo, depois de vitórias sobre Braga (6-1) e Valongo (4-0).

O Porto está na final pela 7ª vez, depois das finais perdidas em 1982, 1983 e 2018 para o Barcelona, em 1990 para o Liceo e em 2019 para o Sporting. Em 1986, os dragões somaram o seu único triunfo, numa decisão portuguesa, a duas mãos, com a Sanjoanense.

O Voltregà esteve na decisão da Taça Continental apenas uma vez, em 2002, perdendo para o Barcelona a duas mãos. Empatou a quatro na primeira, mas foi depois "atropelado", por 8-1, no Palau Blaugrana.

Final entre Porto e Voltregà realiza-se às 12h15 locais, menos uma em Portugal continental.

O "apuramento" do Voltregà para essa Taça Continental aconteceu, curiosamente, numa decisão europeia com o Porto. Então para a Taça CERS (agora Taça WSE), os catalães venceram a duas mãos, mas apenas no desempate por grandes penalidades, com o histórico Guillem Trabal, a escrever as primeiras páginas da sua brilhante história, na baliza.

Com a derrota do Valongo, esta será a primeira final no modelo de Final Four (realizado cinco vezes) que a final não é entre os finalistas da Liga dos Campeões. É uma espécie de regresso ao passado (ou a 2021), com o duelo entre o campeão europeu e o vencedor da Taça WSE.

Porto resolve cedo

O Porto venceu o Braga por 6-1, resolvendo cedo a discussão do apuramento.

Aos dois minutos, a equipa orientada por Ricardo Ares já vencia, com golo de Ezequiel Mena, e, a meio da primeira parte um 3-0, com Rafa e Roc Pujadas a ampliarem, era já uma montanha complicada para os bracarenses escalarem. E, ainda nos primeiros 25 minutos, Gonçalo Alves bisou para cinco golos de vantagem dos dragões que, ao intervalo, já tinham acabado com quaisquer dúvidas quanto ao primeiro finalista desta Taça Continental.

Na etapa complementar, o Porto geriu o jogo. Acabaria por sofrer um golo, de grande penalidade, de Miguel Henriques, ex-júnior dos dragões, mas até caberia a Telmo Pinto, a minuto e meio do final, fechar as contas.

Derrota pesada para exibição do Valongo

O Voltregà derrotou o Valongo por 4-0, num resultado muito pesado para o que os valonguenses mostraram em pista.

Os catalães, perante o seu público, marcaram cedo, ainda não estavam cumpridos cinco minutos, num livre directo de Gerard Teixidó. Mas o Valongo não baixou os braços e foi em busca da igualdade. Não haveria outros golos na primeira parte. Nem em grande parte da segunda, de claro ascendente valonguense até à entrada dos sete minutos finais.

Nesta etapa complementar, aos cinco minutos, João Almeida desperdiçou uma grande penalidade. E voltaria a não ser eficaz a 11 do fim, de livre directo, após azul a Teixidó e, anormalmente, poucos segundos volvidos sobre a primeira falta do Valongo em toda a partida, o que não o impedia de ser pressionante e atacar a baliza, "fechada" por Miquel Estrada.

O vice-campeão europeu também não aproveitaria a superioridade numérica e, já nos sete minutos finais, os catalães não foram "amigos" e dariam cabo da ilusão da equipa portuguesa, detentora desta Taça Continental.

Eric Vargas ganharia uma grande penalidade (Tiago Freitas defendeu sem stick, que lhe escapara da mão) que Alex Rodriguez transformou e, logo após a reposição, uma perda de bola permitiu a Alex devolver a gentileza do seu capitão, assistindo para o golo de Eric. Um 3-0 que pesava demasiado com pouco tempo para jogar.

O Valongo quebrou e o Voltregà cresceu, chegando mesmo ao 4-0 em mais uma demonstração de eficácia, num livre directo de Teixidó após azul a Tiago Sanches.

Meias-finais

Porto 6-1 Braga • 30.Set

Voltregà 4-0 Valongo • 30.Set

Final

• Porto vs. Voltregà • 1.Out, 12h15

Horários dos jogos com horas locais.

AMGRoller Compozito

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