Porto e Gijón nas finais, à espera de adversário

Confirmando o seu favoritismo, Porto e Gijón, campeões europeus no masculino e feminino, venceram Lomas e Aberastain e estão na decisão da Taça Intercontinental, a aguardar adversários.

17.Fev.2024 Intercontinental

Os campeões europeus Porto e Gijón estão na decisão da Taça Intercontinental depois de terem vencido sem problemas nas primeiras meias-finais, disputadas esta sexta-feira no Aldo Cantoni.

Para nada menos que sete jogadores do Porto, foi o regresso ao palco do Mundial de 2022 (apenas Leonardo Pais, Diogo Barata e Edu Lamas não estiveram), cuja final teve muitas críticas dos portugueses. De Rivadavia, a apenas 5 km, chegava o Lomas, à espera de um milagre desportivo que não aconteceria.

O Porto venceu por claros 10-2 e começou cedo a construir a sua goleada, com Gonçalo Alves a inaugurar o marcador com pouco mais de dois minutos decorridos. O atacante português assinaria um póquer, ajudando à festa dois golos de Ezequiel Mena e Carlo Di Benedetto e um de Hélder Nunes e Rafa.

Os dragões de Ricardo Ares, vencedores da Intercontinental em 2021, chegaram ao intervalo a vencer por 5-1 e na etapa complementar houve outro parcial de 5-1. O Lomas de Rivadavia só logrou chegar ao golo depois de uma mão cheia de golos dos azuis-e-brancos já estar no marcador e depois de outra mão cheia lhe dar ainda mais colorido. Franco Gómez assinou os dois tentos de uma formação que está em período de defeso, a preparar a nova temporada.

Na partida de atribuição do troféu, na noite de domingo para segunda, o Porto terá como adversário a UVT ou o Barcelona, que se defrontam este sábado na segunda meia-final.

Gijón avança no feminino

O Gijón repete, para já, o feito de estar na final, conseguido em 2018, na primeira - e única, até esta - edição feminina da prova. A equipa campeã da Europa venceu o Deportivo Aberastain por 4-0.

As asturianas, quase sempre por cima, adiantaram-se aos cinco minutos por Sara Roces. As "naranjas" procuraram reagir e a internacional portuguesa Marta Vieira, desde 2019 radicada na Argentina com um hiato de apenas meio ano em que representou o Turquel na pretérita temporada, até dispôs de um livre directo após azul a Sara Lolo.

Mas, se, a esses oito minutos e meio, Martinha desperdiçou, meio minuto depois, outra Marta, Piquero, não perdoou de grande penalidade, ampliando para 2-0.

Numa partida com arbitragem do brasileiro Fernando Madureira e da portuguesa Silvia Coelho, as europeias dispuseram de novo castigo máximo a seis minutos do intervalo, mas, desta feita, Piquero não conseguiria bater a guardiã campeã mundial - neste mesmo Aldo Cantoni - Anabella Flores.

Na segunda parte, o Gijón dilatou para três golos de vantagem com pouco mais de dois minutos decorridos, por Nuria Obeso, e o 4-0 aos 11 minutos, num forte remate de Maria Igualada à entrada da área "matava" a discussão, até porque a equipa de Ana Catarina Ferreira não deixava de pressionar alto e mandar no jogo a seu bel-prazer.

Na final, este domingo, o Gijón defrontará as argentinas do Andes Talleres ou as catalãs do Palau.