«Um orgulho muito grande»
Lucas Ordoñez estreou-se com a braçadeira da selecção da Argentina e logo com uma conquista. Satisfeito com o trajecto da equipa, de menos a mais na preparação do Mundial, era um dos cinco capitães do Campeonato Placard em Montreux.
Sete anos depois, mas só com uma edição pelo meio, a Argentina voltou a vencer a Taça das Nações.
Após erguer o troféu, o capitão Lucas Ordoñez revelou orgulho no trajecto da sua selecção, confessando que só se encontraram em Montreux na véspera do arranque da competição e nem fizeram prova de pista. A Argentina venceu Angola (7-3), o anfitrião Montreux (0-6) e a Itália (3-1) na fase de grupos, derrotando depois a França (6-4) nas meias-finais e Portugal (5-2) na decisão, numa excelente exibição da albiceleste. Um percurso "de menos a mais", como aponta Ordoñez.
Lucas sublinha a integração dos jogadores jovens, que "já são figuras" e que "não são o futuro, já são presente", vincou, nesta que foi a única oportunidade de se juntarem na preparação para o objectivo maior do Campeonato do Mundo.
Lucas Ordoñez estreou-se como capitão da Argentina, sucedendo a nomes como Carlos Nicolia, seu capitão na conquista mundial de 2022 em San Juan, e Carlos López, capitão na conquista de 2015 em La Vendéenne, ambos também com ligação ao Benfica.
Confessando, com algum embargo de emoção, o seu orgulho pela escolha para capitão a poucos dias de completar 36 anos, Lucas recorda também Mariano Velazquez ("Mono") e Reinaldo Garcia, outros dois capitães com ligação ao Hóquei em Patins português. De resto, o campeonato português deu vários capitães a esta Taça das Nações.
Capitães à portuguesa
Ordoñez era, em Montreux, um dos cinco capitães que evoluem no Campeonato Placard. Para além do argentino, usaram também a braçadeira das suas selecções o benfiquista Nil Roca pela Espanha e o sportinguista Alessandro Verona por Itália nas ausências de Pau Bargalló e de Giulio Cocco (que só jogou a final), e ainda o portista Carlo Di Benedetto por França e o tomarense André Centeno por Angola.
Das seis selecções mundialistas que se apresentaram em Montreux, apenas uma não tinha um capitão do campeonato português. E era Portugal. João Rodrigues é capitão da selecção das quinas desde 2016, tendo-se estreado logo com o título de campeão europeu, ainda como jogador do Benfica, e erguido também o troféu mundial em 2019, já como atleta do Barcelona, que representa desde 2018.
Na próxima época, João Rodrigues, que já anunciou publicamente que deixa os blaugrana no fim da temporada, estará de regresso a Portugal e ao Benfica. E consigo deverá viajar também para a Luz o habitual dono da braçadeira de "La Roja".
Domingo, 7 de Abril de 2024, 11h59
