Oliveirense nas meias-finais

Na 'negra', o Óquei de Barcelos anulou uma desvantagem de três golos, mas a Oliveirense venceu nas grandes penalidades e estreia-se nas meias-finais do play-off após o regresso do modelo em 2021. A equipa de Edo Bosch defrontará agora o Benfica.

Oliveirense nas meias-finais

Depois de três edições do Campeonato Nacional da I Divisão com os mesmos protagonistas nas meias-finais, a Oliveirense afastou o habitual Óquei de Barcelos e junta-se aos outros repetentes, Porto, Benfica e Sporting. A equipa de Edo Bosch defrontará as águias, que afastaram o Valongo em dois jogos.

As águias terão "factor casa" e jogam a primeira partida em casa, a 30 de Maio. As restantes partidas das meias-finais, à melhor de cinco, estão agendadas para 2 e 6 de Junho e, se necessário, 9 e 12 de Junho. Recorde-se que, na outra meia-final, se defrontam Porto e Sporting, recentemente coroados, respectivamente, vencedor da Taça de Portugal e Champions League.

Este domingo, em Oliveira de Azeméis, o desfecho foi como o das meias-finais da Champions League, com a Oliveirense a levar a melhor nas grandes penalidades.

A única "negra" da presente edição dos quartos-de-final do Campeonato Placard começou praticamente com um livre directo para os visitantes, mas Miguel Rocha não conseguiu desfeitear Xano Edo. Com uma excelente moldura no Dr. Salvador Machado apesar da concorrência da final da Taça de Portugal à mesma hora, a Oliveirense adiantou-se aos nove minutos, com Lucas Martinez a ser eficaz de livre directo depois de azul a Luís Querido. E, apenas minuto e meio depois, Lucas voltava a marcar.

O Óquei de Barcelos procurava responder, mas, com a vantagem do seu lado, a equipa de Edo Bosch geria bem e ia ameaçando de contra-ataque. A cinco minutos do intervalo, Diogo Abreu consumava a ameaça, ao chegar rápido a uma segunda bola após ataque de Bruno Di Benedetto frustrado por Conti Acevedo.

Os barcelenses acusaram o terceiro golo, a "cavar" uma vantagem já de relevo, mas lograram "sobreviver" depois do segundo azul a Luís Querido. Lucas Martínez não conseguiu marcar e a equipa de Rui Neto defendeu bem em inferioridade numérica.

Na etapa complementar, o Óquei de Barcelos pressionou e chegaria ao golo com pouco mais de cinco minutos decorridos, por Miguel Vieira, num tónico para o que faltava jogar. Aos 11, numa boa combinação no ataque, Querido reduziu para a margem mínima e, praticamente na jogada seguinte, Miguel Vieira disparava ao ferro. O jogo - e a eliminatória - estava completamente em aberto e os barcelenses com ânimos redobrados.

A Oliveirense conseguiu estancar a recuperação do adversário e, a oito minutos do final, em lance individual, Facundo Navarro repunha uma vantagem de dois golos. Um rude golpe nas aspirações barcelense. Mas os de Rui Neto não baixaram os braços.

A cinco minutos do final do tempo regulamentar, Alvarinho reduzia para 4-3 e, logo de seguida, caía a 10ª falta oliveirense. Chamado ao livre directo, Alvarinho, na insistência, fazia o 4-4, numa igualdade que não se verificava desde que Lucas Martinez inaugurara o marcador.

O jogo ficava mais tenso, com o Óquei de Barcelos à beira da 10ª falta. No aproximar do fim dos 50 minutos, as equipas não deixaram de procurar o golo, mas com algumas cautelas, pesando o entrar já de férias e o mal menor de ir a prolongamento.

A contenda, como nas meias-finais da Champions League, ia novamente para tempo extra. A Oliveirense foi mais ofensiva na primeira parte - até porque o Óquei de Barcelos tinha o "handicap" de ter nove faltas - mas, sem precipitações, também não lograria chegar ao golo. No arranque da segunda, caía cedo a 10ª falta. Mais uma vez entre argentinos campeões do Mundo, e depois de um duelo ganho para cada lado, voltou a sorrir Conti no remate de Martinez.

No escoar do tempo, houve mais cautelas, com a Oliveirense a causar momentos de maior frisson, mas a igualdade manteve-se. E, no equilíbrio que se tem verificado, havia mais uma série de grandes penalidades, como no Rosa Mota.

Xano Edo defendeu as tentativas de Poka, Miguel Rocha, Rampulla, Alvarinho e, por duas vezes, de Luís Querido. Sem outro golos, vingou o tento de Marc Torra, logo a primeira grande penalidade oliveirense.

Quartos-de-final à melhor de três

• QF2/1 • Benfica 7-0 Valongo • 18.Mai

• QF1/1 • Porto 4-3 Riba d'Ave • 18.Mai

• QF4/1 • Sporting 3-2 Tomar • 19.Mai

• QF3/1 • Oliveirense 5-4 Óquei de Barcelos • 19.Mai

• QF1/2 • Riba d'Ave 4-5 Porto (3-3, 1-1 prol., 0-1 pen.) • 22.Mai

• QF2/2 • Valongo 2-4 Benfica • 22.Mai

• QF4/2 • Tomar 1-5 Sporting • 23.Mai

• QF3/2 • Óquei de Barcelos 2-0 Oliveirense • 23.Mai

• QF3/3 • Oliveirense 5-4 Óquei de Barcelos (4-4, 0-0 prol., 1-0 pen.) • 26.Mai

Meias-finais à melhor de cinco

• MF1/1 • Porto vs. Sporting • 30.Mai

• MF2/1 • Benfica vs. Oliveirense • 30.Mai

• MF1/2 • Sporting vs. Porto • 2.Jun

• MF2/2 • Oliveirense vs. Benfica • 2.Jun

• MF1/3 • Porto vs. Sporting • 6.Jun

• MF2/3 • Benfica vs. Oliveirense • 6.Jun

• MF1/4¹ • Sporting vs. Porto • 9.Jun

• MF2/4¹ • Oliveirense vs. Benfica • 9.Jun

• MF1/5¹ • Porto vs. Sporting • 12.Jun

• MF2/5¹ • Benfica vs. Oliveirense • 12.Jun

¹se necessário

Final à melhor de cinco

Vencedor MF1 vs. Vencedor MF2

AMGRoller Compozito

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