Candelária em risco
O Candelária vive mais um defeso atribulado e corre sérios riscos de fechar a porta.
Depois de três mandatos, a presidente Brenda Jorge anunciou a sua intenção de não se recandidatar e não houve qualquer lista a apresentar-se na Assembleia Geral de 18 de Julho. Com dívidas acumuladas e sem interessados em liderar o clube, a gestão terá de passar por uma comissão administrativa mas a constituição da mesma também não se afigura fácil. Esta quarta-feira, numa reunião informal, nada foi conseguido.
No plano desportivo, quando os restantes emblemas da I Divisão já se preparam para regressar ao trabalho, o Candelária ainda não tem equipa constituída. Não foi encontrado sucessor para o treinador Hugo Gaidão e, depois de perder Bruno Botelho a meio da época (regressou ao Marítimo SC), viu agora sair o guarda-redes Martin Barros (ruma a França), João Ramalho Guimarães (Valongo), Ruben Sousa (Braga) e Mauro Fernandez, que colocou um ponto final na carreira. E terá já mesmo hipotecado a continuidade do internacional brasileiro Alan Fernandes, que poderá regressar à Física ou reforçar Os Tigres.
“Certo” para já é apenas o acordo – não formalizado – com o guarda-redes Diogo Rodrigues (ex-Benfica “B”). Os jogadores Tiago Resende, Pedro Afonso e Edgar Pereira ficaram na expectativa de uma resolução mas não tiveram qualquer feedback da direcção cessante ou de Milton Jorge, guarda-redes da equipa que tem assegurado a gestão desportiva nas últimas temporadas.
Tigres à espera
A acompanhar o defeso picaroto com particular interesse estão Os Tigres. Pelos regulamentos, será a equipa almeirinense a ocupar uma eventual vaga na I Divisão e os dirigentes e equipa técnica anseiam por notícias, ainda que tal possa obrigar a alterações no planeamento da época.
Sexta-feira, 14 de Agosto de 2015, 1h