Igualada volta a vencer WSE Cup
Um ano volvido, no mesmo palco de Les Comes, o Igualada voltou a vencer a WSE Cup, desta vez vencendo o Tomar por 2-0. Desta feita, foi Marc Carol o herói arlequim, ao marcar os dois golos da equipa de Marc Muntané.

Um ano depois, o Igualada é de novo vencedor da WSE Cup, depois de vencer, na final, o Tomar por 2-0. É a segunda conquista dos arlequins na prova, ambas em Les Comes, mítico pelas conquistas – seis na Liga Europeia – nos anos 90 do século passado.
Naquele palco, já tinham caído, na presente edição, Calafell, o campeão europeu Sporting e, nas meias-finais, o Lleida. E lotou completamente para empurrar a sua equipa para mais uma conquista, com os adeptos tomarenses remetidos para uma pequeníssima fracção das cadeiras.
Com pouco tempo de descanso, Remi Herman tocado na face, Filipe Almeida e Guilherme Silva tocados da véspera, era hora de “morder o lábio” e ir à luta por um inédito troféu europeu, nesta que era a primeira final europeia para o emblema da cidade templária e para os seus jogadores.
O jogo começou dividido, com mais posse de bola do Tomar para construção, mas sem resultados. A equipa do Igualada, pragmática, dispunha-se muito bem em campo e, depois de um desconto de tempo de Marc Muntané aos sete minutos e meio, voltou mais impetuosa ofensivamente.
No coroar desse momento, inauguraria o marcador, numa boa triangulação a descobrir o jogador solto depois de Remi Herman ter sido uma das vítimas do escorregadio círculo central.
O piso em mosaico tinha sido objecto de críticas na véspera e foi pulverizado o “produto” que promove a aderência, mas acabaria por se ir perdendo com o passar dos minutos, terminando num triste espectáculo de quedas sucessivas.
À margem desse constrangimento, o Tomar procurou o empate, mas faltou serenidade e, principalmente, “killer institnct”. Que também não surgiu na segunda parte.
O Tomar regressou dos balneárias mais ofensivo, mais pressionante, a criar oportunidades valendo Guillem Torrents a segurar a vantagem arlequinada. Ia faltando um derradeiro toque que desviasse a bola do valoroso jovem guarda-redes catalão.
O claro ascendente tomarense foi quebrado a meio desta segunda parte por uma inexplicável decisão (mais uma) de Franco Ferrari, a mostrar azul a Pedro Martins num lance em que este não toca no seu adversário.
O capitão igualadino Roger Bars não conseguiu bater António Marante, e o Tomar resistiu à inferioridade numérica, mas, no concretizar de um receio de decisões caseiras que vinha de véspera, os jogadores de Nuno Lopes não voltaram a ter o mesmo esclarecimento.
O Tomar não deixou de pressionar, com sucessivos dois-para-um para recuperar a bola, e procurar o golo. Para os últimos cinco minutos, arriscou como se impunha, mas a frieza catalã levou a melhor. Em contra-ataque, Miguel Canadillas serviu Marc Carol para o bis deste, que, com quatro minutos por jogar – e da maneira que o jogo corria -, praticamente sentenciava a partida.
Nuno Lopes empurrou os seus jogadores para a frente, tentou o ataque a cinco, sem guarda-redes e com pressão bem alta, com risco máximo, mas sem resultado.
O Igualada era, de novo, coroado.
Meias-finais
• Igualada 4-3 Lleida • 29.Mar
• Riba d'Ave 1-5 Tomar • 29.Mar
Final
• Igualada 2-0 Tomar • 30.Mar
Domingo, 30 de Março de 2025, 12h48