Veludo e Miras num Cerdanyola de OK Liga
De regresso à OK Liga volvidos 17 anos, o Cerdanyola, capitaneado pelo ex-benfiquista Marc Coy, vai apostar em outras duas caras bem conhecidas das pistas portuguesas: Francisco Veludo e Sergi Miras são reforços.

Depois de uma temporada em que desceram as três equipas que tinham subido (Vic, Vilafranca e Alpicat), as equipas promovidas da OK Liga Plata preparam a nova temporada para não ter igual "sorte".
Um dos regressos à categoria máxima, é o do Cerdanyola, 17 anos depois da última presença na OK Liga. E a equipa orientada desde 2023 por Diego Mir, que consolidou o Alcoi no principal campeonato espanhol e esteve à frente de Breganze e Valdagno em Itália, já garantiu dois reforços bem conhecidos das pistas portuguesas.
Na equipa de Cerdanyola del Vallés, já joga Marc Coy. Aliás, aos 38 anos, regressado ao clube da sua terra há duas temporadas, joga, capitaneia e marca. 25 golos nesta última época, apenas aquém de um incrível registo de 44 de Xavi Rovira. Coy representou o Benfica entre 2012 e 2014, ganhou uma Supertaça, uma Liga Europeia, a Taça Continental, Taça Intercontinental e uma Taça de Portugal.
Agora, Francisco Veludo e Sergi Miras juntam-se a Coy.
Veludo, internacional angolano de 35 anos, esteve nos últimos três anos em Itália, representando Bassano de 2022 a 2024 e, na última época, o Giovinazzo.
Reencontrará Diego Mir, que o tinha chamado para o seu Breganze em 2019 depois de ter brilhado pelo Amatori Vercelli de Sérgio Silva. Mas a pandemia interrompeu a ligação. Veludo regressou a Portugal, e representou o Tomar, sendo preponderante na afirmação dos nabantinos na categoria máxima, antes de regressar a Itália.
Antes da primeira incursão para lá dos Alpes, "Xico", formado na Académica da Amadora e Sintra, subiu a sénior nos sintrenses e vestiu ainda as camisolas de Oeiras, Os Tigres, Juventude de Viana e Braga.

Sergi Miras, de 39 anos, representou, em Portugal, o Sporting em 2016/17 e o Porto em 2019/20. Regressa agora ao primeiro emblema que representou. Na formação, esteve no Sentmenat e no Barcelona, onde, depois de ser campeão europeu de Sub-17 e de Sub-20 e mundial de Sub-20, subiria a sénior. Foi cedido ao Alcoi e ao "seu" Cerdanyola, cresceu no Sitges e no Vilafranca, e afirmou-se no Liceo entre 2010 e 2012, conquistando duas Ligas Europeias.
Voltou ao Barcelona, mas para apenas uma temporada. Encontrou espaço para protagonismo em três temporadas ao serviço do Vendrell, onde justificou a alcunha de "metralleta" ("metralhadora") pela sua meia distância. Foi então chamado para o campeonato português, mas foi preterido do Sporting na revolução de Paulo Freitas.
Voltou a ganhar importância em duas temporadas no Liceo e foi chamado por Guillem Cabestany, que já o levara para Vendrell, para os dragões em 2019. Mas, cedo na temporada, antes que tivesse oportunidade de se afirmar, já sabia que não continuava...
De regresso à OK Liga, Miras representou o Caldes e, em 2021, reforçou o Calafell, onde escreveu páginas histórias como a conquistada Taça WSE em 2022, e onde, na época finda, reencontrou Cabestany pela terceira vez.
Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 23h46