Ainda há samba no patim

A Copa Brasil, realizada no Sertãozinho, terminou com mais de quatro mil pessoas nas bancadas, mostrando que a paixão pela modalidade - e o potencial - persiste. Na pista, Mogiana, no masculino, e Red Star, no feminino, foram os vencedores.

Ainda há samba no patim
Foto de capa: Natália Agapito / Copa Brasil

O Sertãozinho recebeu, de 22 a 26 de Julho, a segunda edição da Copa Brasil, numa celebração do Hóquei em Patins brasileiro, a mostrar que a paixão se mantém viva apesar da perda de praticantes e de expressão internacional.

Naquele munícipio do estado de São Paulo, o Ginásio de Esportes Pedro Ferreira dos Reis ("Ginásio Docão") recebeu oito equipas masculinas e seis equipas femininas.

No masculino, às brasileiras Sport Recife, Mogiana, Internacional, Sertãozinho, Troles Patins e Fortaleza, juntaram-se o português Académico do Porto e os chilenos do Marruecos. No feminino, o Red Star do Chile "intrometeu-se" entre as brasileiras do Teresópolis, Mogiana, Petrópolis, Troles Patins e Português. Com alguns jogadores convidados pelas equipas para este evento, destaque também para a presença do árbitro português Pedro Silva.

Na pista, o Red Star venceu no feminino, sucedendo ao Português do Recife. No masculino, o Internacional, com Carlos López, reclamou o bronze, ao passo que o Mogiana repetiu a conquista de 2024, vencendo na final frente ao Sertãozinho, naquilo que foi também um duelo entre Alan Karam e Didi, dois dos nomes maiores da História do Hóquei em Patins brasileiro.

Mas, para além dos triunfos em pista, houve uma vitória maior nas bancadas. Na final, o Docão teve mais de quatro mil adeptos nas bancadas, a lembrar tempos áureos da modalidade no país.

O Brasil foi semifinalista do Campeonato do Mundo masculino em 1991, 1995 e 2009 e vice-campeão mundial no feminino em 2002 e 2004. Pelos mais variados motivos, não houve renovação de praticantes ou talento, mas, pelos vistos, ainda há paixão. E, onde há paixão, há potencial.

AMGRoller Compozito

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