«Controlámos a maioria dos momentos de jogo»
Após o duelo entre Espanha e Portugal, Pere Varias referiu que um resultado é sempre justo, sem lamentar um modelo competitivo que não valoriza a primeira fase. Paulo Freitas destacou o 'jogaço' dos portugueses, que não mereciam a provação do prolongamento e penáltis.

Foi uma maratona para encontrar o vencedor no duelo ibérico entre Espanha e Portugal. Um ano depois, como nas meias-finais do Mundial, o finalista só foi encontrado após desempate por grandes penalidades. E, desta vez, é a selecção das quinas que lutará pelo título.
Pere Varias considerou a vitória portuguesa justa. Porque quem ganha é sempre um justo vencedor, referiu.
O seleccionador espanhol, a estrear-se à frente da selecção absoluta, frisou que, nesta competição, é a única selecção que ainda não perdeu - com pleno de vitórias na primeira fase, vitória nos quartos-de-final e agora um empate -, mas não lamentou o modelo competitivo. É o que há, e já o conhecia à partida.
Não arranjando desculpas no que não controla, Pere Varias também desvalorizou o possível erro de arbitragem a rever um lance - que poderia valer a 10ª falta de Portugal - em tempo indevido.
Paulo Freitas destacou o "jogaço" realizado pelos seus jogadores, a condicionar de sobremaneira a exibição do agora cessante tricampeão europeu.
No domínio durante a maior parte da partida, Freitas apontou injustiça a ter de jogar o prolongamento e depois ainda o desempate numa "lotaria" que está mais entregue à competência do que à sorte.
A final entre França e Portugal está agendada para as 21h45 deste sábado. Na primeira fase, os gauleses venceram por 1-3, com o técnico português a reconhecer que a selecção de Nuno Lopes tinha sido melhor em todos os aspectos do jogo.
No entanto, desde aí, uma "outra" selecção portuguesa surgiu no Europeu. E tem puxado pelo público do Rota dos Móveis, que pode ser preponderante na final.
Sábado, 6 de Setembro de 2025, 12h34