Sporting vence Supertaça António Livramento
O Sporting venceu a Supertaça António Livramento pela terceira vez na sua História, ao bater o Porto, no prolongamento, por 3-4. Os leões vindos da celebração do Mundial de Clubes, continuam em festa.

Uma semana depois de ter vencido o Mundial de Clubes na Argentina, o Sporting ergueu, pela terceira vez na sua História, a Supertaça António Livramento. Os leões venceram em 1982, na primeira edição, e em 2015, frente a arquirival Benfica e, agora, venceram o Porto por 3-4 no prolongamento.
Apesar da longa viagem de regresso da Argentina e das celebrações no início da semana, o Sporting entrou melhor, "mandão" no jogo, mas, com as primeiras substituições, o Porto criou muito perigo, particularmente em dois ataques rápidos, valendo Xano Edo a segurar o nulo. No entanto, aos 10 minutos, o guardião teve uma intervenção menos feliz e Ezequiel Mena inaugurou o marcador. Dois minutos e meio depois, num remate enrolado à entrada da área, Hélder Nunes fazia o 2-0.
Tudo parecia correr de feição ao Porto, agora orientado por Paulo Freitas que, à frente do Sporting, perdera uma decisão da Supertaça... frente ao Porto. Logo após o segundo golo, Facundo Navarro viu o azul.
Mas os dragões não aproveitaram a superioridade e, assim que foi reposta a igualdade numérica, Alessandro Verona, herói na final do Mundial de Clubes, reduziu. A festa dos adeptos leoninos - em maioria numa casa muito despida para a entrega de um troféu - durou um timeout, porque, logo no regresso, Hélder Nunes repunha a vantagem de dois golos.
Porém, a equipa de Joan Ignasí Edo mostrava crença, apesar das adversidades. E, pouco mais de um minuto volvido sobre o 3-1, Facundo Navarro reduzia num arranque pela esquerda com um remate cruzado bem colocado, ao segundo poste. O internacional argentino de 25 anos embalava para uma exibição decisiva.
Cabia ao Sporting procurar em busca do golo, e somavam-se queixas das decisões da arbitragem. Uma foi a revisão no Sistema de Revisão Vídeo (SRV) para possivel enganchamento e azul, mas manteve-se a decisão de Joaquim Pinto, que estava a um metro do lance. Antes do intervalo, houve grande penalidade para os azuis-e-brancos, numa soberana oportunidade para Gonçalo Alves ampliar, mas Xano Edo ganhou o duelo.
Na etapa complementar, o Sporting continuou em busca da igualdade. Logo aos quatro minutos, o Porto chegou à nona falta (os leões tinham duas), mas, sem a mesma intensidade que mostrara na final da Elite Cup com o Benfica - com muitos quilómetros e cinco jogos pelo meio -, os leões não conseguiam "forçar" a 10ª.
A "desejada" falta caíria a sete minutos do fim, com intervenção do SRV, mas Gonzalo Romero não conseguiu bater Xavi Malián. O novo capitão leonino - cada vez mais interventivo em pista - foi insistindo e, a três minutos do fim do tempo regulamentar, acertou em cheio no poste. Rápido a reagir, Navarro fazia o 3-3.
Mostrou mais vontade o Porto de decidir a questão em tempo regulamentar, mas haveria mesmo tempo extra. Aí, entrou melhor o Sporting e, com apenas minuto e meio jogado, Facundo Navarro selava o hat-trick para a primeira vantagem verde-e-branca no encontro. Pouco depois, o mendoncino sofria falta para grande penalidade e o capitão Nolito, certamente a apostar na confiança da figura do jogo, mandava-o assumir. Mas Mali defendeu.
O Porto foi em busca do empate e, nos derradeiros minutos, viu Xano travar duas vezes a bola praticamente sobre a linha, e até atacou a cinco, mas não conseguiu evitar que, pelo segundo ano consegutivo, a 24ª Supertaça do seu dominador palmarés na prova lhe escapasse.

Sábado, 11 de Outubro de 2025, 14h11