Uma questão de passaporte

Como no Mundial de Clubes, as escolhas de Edo Bosch para a Champions League estão condicionadas pelo 'estatuto' de extracomunitários de Gonzalo Romero, Danilo Rampulla e Facundo Navarro. O regulamento para os jogos internacionais permite apenas dois.

Uma questão de passaporte

Foi tema no Campeonato do Mundo de Clubes, e volta a ser tema na Champions League. Na limitação das equipas a dois extra-comunitários, Edo Bosch fica condicionado nas suas escolhas para eleger os 10 do Sporting que leva a jogo.

A limitação é descrita no regulamento de transferências da World Skate, que rege a Patinagem - e o Hóquei em Patins - a nível mundial. Para os jogos internacionais, está definido que os "clubes podem ter um máximo de dois (2) jogadores estrangeiros a participar nos seus jogos", ressalvando que "os jogadores com nacionalidade de um dos países da União Europeia não será considerado como estrangeiros pelas federações de outros países que pertençam à União Europeia".

Como comunitários, o italiano Alessandro Verona e o espanhol Roc Pujadas não são considerados estrangeiros. Mas o capitão Gonzalo Romero, Danilo Rampulla e Facundo Navarro são. Três argentinos para duas vagas extra-comunitárias. Que, na 1ª jornada da fase de grupos, foram para Rampulla, autor de um golo, e Navarro, que marcaria dois.

São contas complicadas, que poderiam ser ainda mais complicadas quando Facundo Bridge estiver fisicamente apto para regressar às pistas. No entanto, Bridge tem passaporte italiano, e tal permite que conte como comunitário, ou seja, não estrangeiro. Tal como Santiago Chambella, o que permitiu que Rui Neto o utilizasse com Conti Acevedo e Danilo Rampulla na triunfante campanha barcelense na Champions League na pretérita temporada.

Diferente nas competições nacionais

Nas várias competições nacionais - por exemplo, nos históricos campeonatos de Portugal, Espanha e Itália -, há "limitação de estrangeiros", ainda que não seja assumida e escrita como tal, com critérios distintos.

Em Portugal (e em Espanha), não se fala regulamentarmente de uma "limitação", mas de uma "obrigatoriedade" de convocar cinco jogadores seleccionáveis para a selecção portuguesa. O que não deixará de causar "dores de cabeça" a Edo Bosch quando Facundo Bridge regressar. Actualmente, as cinco vagas para não seleccionáveis já estão preenchidas por Romero, Verona, Rampulla, Navarro e Pujadas.

AMGRoller Compozito
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