Ouro nas meias a pensar no ouro da final

Ouro nas meias a pensar no ouro da final

Portugal carimbou a presença na final do Mundial de Sub-20 com um golo de ouro de Álvaro Morais, na superior transformação de um livre directo a castigar a 10ª falta italiana. A final tem lugar às 20h portuguesas deste sábado.

Com um nulo ao intervalo, os italianos adiantaram-se no marcador já na segunda parte com um golo do inevitável Giulio Cocco, de grande penalidade. Gonçalo Nunes respondeu na mesma moeda e restabeleceu a igualdade que persistiria até ao fim do tempo regulamentar.

Pese alguns calafrios junto da baliza portuguesa, com o guarda-redes Pedro Freitas a protagonizar uma exibição muito segura, os portugueses foram sempre mais atacantes, procurando ultrapassar a habitual teia defensiva italiana. Mas sem sucesso. O decisivo golo surgiria, tal como os dois golos dos primeiros 40 minutos, de bola parada.

Unidos. Neste abraço cabe todo um país.
Unidos. Neste abraço cabe todo um país.

A Itália cometeu a 10ª falta já no último minuto do prolongamento e Álvaro Morais foi frio. E eficaz. O 2-1 colocava Portugal na final.

No final do jogo, e após a explosão de alegria lusa, os portugueses estavam naturalmente satisfeitos e, ainda antes da partida entre Espanha e França ter inicio, antecipavam um duelo ibérico. Para o HóqueiPT, Álvaro Morais entrevistou Luís Duarte, num bate-bola entre guarda-redes, Tiago Rodrigues colocou as perguntas a Pedro Freitas e o capitão Diogo Seixas respondeu a Gonçalo Pinto. Tudo com um profissionalismo e uma ambição do “cara… caraças”.

Do lado italiano, Massimo Mariotti estava desolado com o desfecho da partida. O técnico italiano criticou a arbitragem, em particular nos lances da grande penalidade e da 10ª falta que valeram os dois golos portugueses.

O capitão Giulio Cocco apontou a juventude da sua selecção, augurando um futuro risonho e quiçá com títulos para

Espanha também sofreu

No último jogo do dia, a outra meia-final, a Espanha suou – porventura ainda mais do que Portugal que foi obrigado a tempo extra – para ultrapassar a França. A equipa capitaneada por Carlo Di Benedetto, já “veterano” tantas são as fases finais que já disputou, esteve sempre na luta pela vitória.

A desilusão gaulesa
A desilusão gaulesa

Os gauleses adiantaram-se por duas vezes na primeira parte, com a Espanha a “ir atrás” para garantir a igualdade ao intervalo. Na etapa complementar, foi a vez da França “ir atrás”. A Espanha adiantou-se com o 3-2 e o 4-3 mas a equipa de Stephane Herin logrou empatar nas duas ocasiões. Só não conseguiu responder ao quinto golo dos anfitriões deste Mundial, com o capitão Carballeira a fixar o resultado final em 5-4. Inglório para uns franceses que estiveram muito bem e que viram a Espanha terminar com nove faltas.

No final, César Carballeira sublinhou as finais já perdidas por esta geração com Portugal e que esta não pode escapar a Espanha. Guillem Perez prometeu um grande jogo, frisando que não é só ganhar, as pessoas têm de ficar contentes com o espectáculo.

AMGRoller Compozito

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