Óquei de Barcelos na final da Continental

A jogar em casa, o Óquei de Barcelos venceu o Tomar por 6-3 e está pela quarta vez na decisão da Taça Continental, tentando repetir o título de 1991. Kyllian Gil e Carlitos bisaram para os barcelenses.

25.Out.2025 Continental

O Óquei de Barcelos está na final da Taça Continental. Será a quarta decisão da prova em que o Óquei de Barcelos marca presença, tendo vencido em 1991, numa final com o Sporting. Os barcelenses ficam agora a aguardar o vencedor do encontro entre Igualada e Porto. Caso os catalães vençam, haverá reedição da decisão de 1993, então ganha, a duas mãos, pelos arlequins, a maior potência europeia na década de 90.

Na meia-final, a primeira que o Óquei de Barcelos venceu neste modelo em três presenças, houve vitória por 6-3 sobre o Tomar num Municipal de Barcelos longe de estar cheio, mas com Luís Querido e Miguel Rocha a poderem ir a jogo, contrariando os piores receios.

Antes de estarem cumpridos cinco minutos, Ivo Silva num forte remate cruzado da direita inaugurou o marcador, justificado por uma boa entrada do Tomar.

Com o passar dos minutos, o Óquei de Barcelos foi crescendo. Ivan Morales igualou e Pedro Silva, com um belo gesto técnico, consumou a reviravolta no espaço de dois minutos, no dobrar dos 10 primeiros de uma primeira parte que ainda veria o marcador mexer muitas vezes.

De livre directo, aos 13 minutos, Julian Tamborindegui permitiu uma primeira defesa de Torrents, mas foi rápido a reagir e repôs a igualdade. No entanto, logo na resposta, ainda se celebrava o golo do argentino no banco tomarense, Kyllian Gil - que já assistira para o tento de Pedro Silva - desviou na cara de António Marante para o 3-2. E, quatro minutos volvidos, a defensiva do Tomar voltava a ser "simpática" com Kyllian, que teve tempo e espaço - e engenho - para marcar de novo, agora para a primeira vantagem de dois golos na partida.

A equipa da cidade templária logrou reduzir com novo golo de Tamborindegui, num remate da zona frontal, mas o argentino que chegou do Bassano veria azul. Em inferioridade, o Tomar até ameaçou o golo, com Miguel Rocha a fazer um corte providencial, mas, no regresso de um desconto de tempo pedido por Rui Neto, Carlitos fazia o 5-3 de meia distância.

Na segunda parte, não obstante estar em vantagem, o Óquei de Barcelos procurou assumir o jogo, dando desde cedo trabalho a Zé Silva, guarda-redes que entrou ao intervalo, o que não tem sido estranho nesta época tomarense, e a evitar que a equipa de Nuno Lopes pusesse à prova Guillem Torrents, no reencontro com o guardião depois da final da WSE Cup.

Já nos 10 minutos finais, Ivo Silva viu azul por falta sobre Tato Ferruccio e, em superioridade, o Óquei de Barcelos não tardou a marcar, num remate forte de Carlitos. Com as novas regras, sobrava muito tempo com um jogador a mais, mas a vantagem barcelense já era confortável.

O mais perto que o Tomar esteve do golo foi numa grande penalidade a dois minutos do fim, mas Remi Herman acertou, com estrondo, no poste direito.

A final está agendada para as 18h deste domingo.