Paulo Pereira e a derradeira jornada
Dando sequência às opiniões partilhadas nos dias anteriores, o treinador do Valongo, Paulo Pereira, analisou o encontro entre Portugal e Espanha, mostrando-se agradado com a exibição da Selecção Nacional.
“Ficou demonstrado que Portugal, sem pressão, afinal sabe jogar e sabe marcar golos. E marcou golos de bola parada. Teve duas, marcou uma, com uma eficácia de 50%”, constatou.
“Hoje Portugal foi superior à Espanha. Achei a Espanha irreconhecível mas também por mérito da seleção portuguesa. Acho que o empate acaba por ser um prémio para a Espanha porque o vencedor devia ser Portugal. Depois de tudo o que fez, e de estar a ganhar 6-4, houve duas ocasiões em que os jogadores portugueses ficaram na cara do guarda-redes e podíamos ter dilatado mais o marcador”, explicou.
“A Espanha chegou ao empate com o coração e não com a cabeça, com um Pedro Gil a levar tudo à frente e a empurrar bolas para a baliza”, desabafou.
A derrota com a Itália é passado mas deixou marcas. “Ficou provado que Portugal poderia ter sido campeão europeu. Acabou por ser a equipa a que, à partida, eu e muita gente atribuíamos favoritismo mas temos de dar os parabéns ao campeão”, referiu.
Deste campeonato fica a valia da Selecção Nacional e boas expectativas para o futuro. “Temos também de dar os parabéns a Portugal, não pela regularidade que teve mas por este jogo final em que esteve muito bem e demonstrou que temos ali matéria para o futuro e que temos também ainda jogadores que não vieram mas que poderão vir ainda reforçar esta selecção para de futuro podermos ser ainda mais fortes”, anteviu e desejou.
Terça-feira, 22 de Julho de 2014, 8h09