Um golo a valer três pontos

Um golo a valer três pontos

Um tento solitário de Marc Torra valeu três importantes pontos na corrida da Oliveirense ao título.

Em Oeiras, onde o Sporting sentira dificuldades e o Benfica empatou (no jogo que acabaria por precipitar a saída de Pedro Nunes), a Oliveirense – privada de Ricardo Barreiros – foi autoritária na primeira parte, mas não conseguiu capitalizar o seu ascendente.

Sem “Tato”, o Oeiras não encontrou soluções para desfeitear Domingos Pinho
Sem “Tato”, o Oeiras não encontrou soluções para desfeitear Domingos Pinho

António Mendonça (“Toni”) esteve insuperável na primeira metade de jogo, pese a insistência, em particular, de Marc Torra, sempre em busca do golo. A espaços, o Oeiras libertava-se, mas foram raras as vezes em que importunou um tranquilo Domingos Pinho, dono da baliza na ausência de Xevi Puigbi, a cumprir castigo.

Sem o argentino Franco Ferruccio, habitual referência no ataque, faltava diversidade ofensiva à equipa de Miguel Dantas e Pedro Feliz para levar perigo mais perto da baliza adversária, destacando-se a meia distancia de João Alves (“Joka”), reforço de Inverno da equipa da Linha, como principal recurso.

Ezequiel Mena e Jordi Bargalló travaram um interessante duelo ao longo do jogo
Ezequiel Mena e Jordi Bargalló travaram um interessante duelo ao longo do jogo

Na segunda parte, a toada manteve-se. O Oeiras fechava bem, mas, também com Ezequiel Mena um pouco desinspirado, não conseguia sair com perigo.

Aos 12 minutos, o “assédio” oliveirense redundou numa grande penalidade descortinada por Joaquim Pinto e Marc Torra não desperdiçou a soberana oportunidade para bater Toni. Os jogadores da casa sentiram o golo e a Oliveirense esteve diversas vezes perto do segundo, mas, com o passar dos minutos, optou por segurar a bola… e a vitória.

Torra, o mais rematador em pista, decidiu de grande penalidade
Torra, o mais rematador em pista, decidiu de grande penalidade

No derradeiro minuto, o Oeiras ainda tentou o empate com cinco jogadores de pista, mas a vitória não escaparia à equipa de Renato Garrido que, assim, terminará a primeira volta no topo da classificação, restando saber se “a solo” ou a par do Sporting, caso os leões vençam o Óquei de Barcelos.

No final da partida, Edo Bosch, adjunto de Garrido, e Miguel Dantas mostraram-se satisfeitos com a prestação das suas equipas, lamentando o técnico do Oeiras que o desfecho não fosse diferente.

Porto sem dificuldades

O segundo jogo de João Simões para o campeonato voltou a ser… de outro campeonato. Depois da derrota em Oliveira de Azeméis, a equipa da Aldeia do Hóquei recebeu o Porto e não conseguiu contrariar a valia dos azuis-e-brancos.

Giulio Cocco inaugurou o marcador aos três minutos e Hélder Nunes ampliou, para Reinaldo Garcia fixar a vantagem de 0-3 ao intervalo. Na etapa complementar, os dragões dilataram paulatinamente, chegando aos cinco golos – por Hélder Nunes e Rafa – antes de Luís Silva, de livre directo, assinar o tento de honra alvinegro.

Poka e Hélder Nunes, com este último a selar um hat-trick, fecharam em 1-7 as contas de uma vitória que permite aos dragões voltarem a passar o Benfica e, à condição, o Sporting, que só joga esta quinta-feira. O Porto está em segundo, a um ponto da Oliveirense.

O Turquel, que não contou com Pedro Batista nesta partida, mantém-se no penúltimo lugar, mas apenas um ponto abaixo do 11º lugar – do Oeiras, ex-aequo com o Tomar – que vale a manutenção.

Vira minhoto

Em Viana, o Tomar marcou aos três minutos e meio por João Paulo Candeias e chegou ao intervalo a vencer por três golos sem resposta, com tentos de Guilherme Silva e João Sardo.

No entanto, o intervalo mudou tudo. Com três minutos decorridos na segunda parte, Francisco Silva assinou o primeiro dos vianenses, para, aos seis, Luís Viana reduzir para a diferença mínima, relançando definitivamente a discussão do jogo.

Aos 11 minutos, Francisco Silva bisava e a vantagem nabantina, construída na primeira parte, desaparecia. O jogo ficou “nervoso” e, depois de nem Francisco Silva nem João Sardo conseguirem capitalizar a 10ª falta contrária, a Juventude chegaria à vantagem de grande penalidade e Francisco Silva chegaria ao hat-trick.

A Juventude de Viana sobe ao sétimo lugar e fica sete pontos acima da linha de água.

O Tomar, abaixo da linha de água, via esfumarem-se três pontos que seriam cruciais na luta pela manutenção numa derrota selada por Luís Viana em 5-3, já no último minuto, de livre directo.

Com esta vitória, a Juventude de Viana passa o Braga na classificação, subindo ao sétimo lugar com 17 pontos, sete acima da zona de despromoção.

A jornada, disputada em quatro dias, fecha esta quinta-feira com o Clássico entre Óquei de Barcelos e Sporting. O jogo é a partir das 19h45 e tem transmissão prevista na TVI24.

13ª jornada

# UNDER Resultados

• Valongo 7-4 Braga

• Riba d’Ave 4-3 Marinhense

• Paço de Arcos 4-6 Benfica

• Oeiras 0-1 Oliveirense

• Turquel 1-7 Porto

• Juventude de Viana 5-3 Tomar

• Óquei de Barcelos vs Sporting, 24.Jan, 19h45

Classificação

1º Oliveirense (32), 2º Porto (31), 3º Benfica (30), 4º Sporting* (29 pontos), 5º Óquei de Barcelos* (22), 6º Riba d’Ave (19), 7º Juventude de Viana (17), 8º Braga (15), 9º Valongo (12), 10º Paço de Arcos (11), 11ºs Oeiras, Tomar (10), 13º Turquel (9), 14º Marinhense (7)

* com menos um jogo

AMGRoller

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