Zé Pedro no Paço de Arcos
#ABOUT Passamos o ano todo a escrever sobre outras crianças. Este texto é para aquela que ouve mais recados, que mais sofre com a nossa ausência, que mais "leva por tabela". Este é para o nosso sócio - no HóqueiPT e tudo mais - mais novo. Para o Zé Pedro em particular, mas para todas as crianças, um Feliz Dia da Criança. O futuro, também do Hóquei em Patins, é vosso.
Zé Pedro troca na próxima temporada os Escolares do Benfica pelos Escolares do Paço de Arcos. Para o atleta de 10 anos, é um regresso ao pavilhão onde começou a patinar às ordens de Nelson Ribeiro em 2011, com pouco mais de ano e meio.
A transição para a Luz em 2012, onde Nuno Ferrão tinha poucos "iniciantes" para moldar, acabou por ser frustrante. Afastou-se da pista, mas, mesmo sem patins, nunca deixou de estar próximo dos grandes eventos, das grandes referências da modalidade. Regressaria aos encarnados em 2017, "puxado" por Vicente Marques, colega de escola. Depois da participação no Torneio Cidade de Torres Vedras como atacante, colocou-se entre os postes para defender a baliza de uma das equipas de Benjamins do Benfica.
O peitilho, as luvas e, principalmente, a máscara de guarda-redes têm toda uma aura que fascina, mas a magia da bola na ponta do stick, das "picadinhas" e das "voltas ao mundo" levou a melhor. Em 2018, no seu segundo ano de Benjamim, Zé Pedro foi "para a frente", ainda que recuado, a distribuir jogo, a ensaiar a meia distância.
Na presente temporada, a primeira temporada como Escolar, fixou-se definitivamente como "jogador de pista". Com muito para melhorar, muito para aprender, Zé Pedro segue o seu percurso no Paço de Arcos, onde as caras não serão estranhas. "Já conheço alguns jogadores da Eurockey Cup e de torneios", refere, questionando se há data para início dos treinos e se os grupos para as provas da Associação de Patinagem de Lisboa. É cedo, mas as saudades das pistas e do jogo são muitas.
Segunda-feira, 1 de Junho de 2020, 19h30