Oito atrás do sonho da Liga Europeia

A Liga Europeia arranca este sábado, com um cartaz diferente do habitual. No braço de ferro entre a EHCA e a WSE-RH, acaba por estar quem quer, sendo certo que haverá campeão inédito. Tomar e Valongo estão na corrida.

22.Out.2021 LigaEuropeia

É uma Liga Europeia desfalcada das principais equipas europeias, mas é a Liga Europeia.

Nos avanços e recuos (e novos avanços e novos recuos) das 12 equipas - Barcelona, Benfica, Caldes, Forte, Liceo, Noia, Oliveirense, Óquei de Barcelos, Porto, Reus, Saint-Omer e Sporting - ligadas à não-reconhecida Associação Europeia de Clubes (EHCA), no arranque está quem quer e a principal prova europeia de clubes não deixará de o ser, tal como não deixou de o ser quando, por exemplo e repetidamente, o campeão inglês abdicava de participar.

Tomar e Valongo são os representantes portugueses em prova, repescados da Taça WSE para as vagas em aberto como o Óquei de Barcelos foi na pretérita edição. Procuram defender um título em mãos lusas, do Sporting, que o conquistou nas duas últimas edições concluídas.

Voltas e voltas, o modelo até acaba por ser semelhante ao utilizado nas temporadas anteriores. A primeira fase de grupos - a jogar entre 23 de Outubro a 9 de Abril - contará no entanto só com dois grupos ao invés de quatro e, com apuramento dos dois primeiros de cada grupo, "salta-se" logo para a Final Four, agendada para 14 e 15 de Maio.

Certo é que a Liga Europeia terá um campeão inédito, que se junta a uma galeria de vencedores que, em 55 edições, conta com Barcelona, com um recorde de 22 títulos, Reus com oito, Igualada e Liceo com seis, Sporting e Voltregá com três, Porto e Benfica com dois e Óquei de Barcelos, Noia e Follonica com um título cada.

Em Maio, os portugueses Tomar ou Valongo, os italianos Lodi, Sarzana ou Trissino, os franceses Coutras ou La Vendéenne ou os suíços do Diessbach terão também na sua vitrine o mais ambicionado dos troféus.