«Jogávamos no nosso pavilhão, com o nosso público, as nossas tabelas... tudo conta»
É uma meia-final empatada e equilibrada. Para Nuno Resende, treinador do Benfica, o factor casa poderá ser fundamental, mas terá de o contrariar, como esteve perto de conseguir no primeiro jogo. E houve lições aprendidas.
Será uma decisão em pormenores, reitera sempre que tem oportunidade Paulo Freitas. E um dos pormenores que mais pode pesar nesta meia-final entre os velhos rivais de Lisboa, é o factor casa. E, se o Sporting lamentou alguma falta de adeptos no primeiro jogo, o Benfica - mesmo sem ter casa cheia - não dirá o mesmo.
Par ao treinador das águias, Nuno Resende, esse apoio foi fundamental, tal como o conhecer os "cantos" à pista, para uma postura diferente. Tal como no João Rocha, o Benfica ganhou vantagem, mas, desta feita, controlou o jogo de outra forma, com outra confiança.
De entrar "extremamente bem" a uma "excelente reacção na parte final" da primeira parte, respondendo à igualdade com dois golos de Lucas Ordoñez, o Benfica foi mais afoito e garantiria a vitória na sua pista, desde já forçando pelo menos um quarto jogo, de novo na Luz (sexta-feira).
Em relação às altercações entre os jogadores das duas equipas, Nuno Resende remeteu para as imagens televisivas. "O Hóquei em Patins, de vez em quando, tem estas situações", lamentou. "A beleza do Hóquei (...) é a estratégia, é o jogo em si, é as nuances, é os jogadores que possam ser influentes. Algumas bolas, algumas faltas, algumas frações de jogo que possam ser fundamentais e que possam, de um momento para o outro, criar alguma surpresa. As outras coisas que acontecem, acho que não é positivo para ninguém", reforçou.
O Benfica defronta esta terça-feira o Sporting, no João Rocha, no terceiro jogo de uma meia-final que está - para não dizer mais - "quentinha". No dérbi entre as duas equipas da capital, a arbitragem estará agora a cargo dos também lisboetas Miguel Guilherme e João Duarte.
Segunda-feira, 6 de Junho de 2022, 13h18
