Jogo «consistente» para triunfo «incontestável»

A vitória do Benfica sobre o Braga por 5-1 não mereceu reparos dos técnicos, velhos conhecidos, com Nuno Resende agradado pelo 'jogo consistente' da sua equipa e Tó Neves a lamentar a falta de recursos para 'contrariar a intensidade'.

Jogo «consistente» para triunfo «incontestável»

O jogo da 16ª jornada entre Benfica e Braga terminou com a vitória dos encarnados por 5-1.

Numa primeira parte que teve apenas um golo, Nuno Resende lamentou a falta de eficácia e alguns problemas de "definição". Na análise à etapa complementar, o técnico das águias deixa elogios à rotação imposta desde cedo, a explorar a inevitável fadiga bracarense. "Acima de tudo, um jogo consistente", sumarizou, vincando uma "prestação colectiva extraordinária" a que faltou apenas - e alguém tinha de ficar na bancada - Edu Lamas, de fora por gestão física.

Tó Neves ficou satisfeito com a primeira metade do jogo, mas a perda (cedo) de Gonçalo Meira reduziu as opções a seis jogadores de pista e tornou "complicado contrariar a intensidade" dos encarnados, para um triunfo que não merece contestação da equipa de um ex-colega e ex-pupilo.

Sobre Tó Neves, Nuno Resende frisou que acima de tudo é um amigo e um apaixonado por Hóquei em Patins. "Se calhar, uma ou outra pessoa é capaz de gostar de Hóquei igual a ele. Mas gostar mais, não", apontou.

Os caminhos de Tó Neves e Nuno Resende cruzaram-se na Oliveirense. Em 2003, o histórico jogador do Porto deixava o seu clube de coração e, acreditando na sua condição física, rumava à Oliveirense. Jogaria ali mais oito anos, para abandonar apenas aos 45.

Quando Tó Neves chegou a Oliveira de Azeméis, o sanjoanense Nuno Resende já lá estava. Saiu em 2005 para representar Porto Santo e Óquei de Barcelos, antes de regressar à Oliveirense em 2008, já com Tó Neves como treinador-jogador (desde 2005/06). Jogaram juntos, um como defensor, outro como atacante, mas coincidindo na máxima de "mais vale quebrar que torcer".

Em 2011, Tó Neves regressaria ao seu Porto, como treinador a tempo inteiro. Sucedeu-lhe José Querido, mas estaria no cargo apenas três meses. A solução voltou a ser interna, e de patins calçados, com Nuno Resende a assumir o posto de treinador-jogador. Resende conduziria, tal como Tó Neves no ano antes, a Oliveirense à conquista da Taça de Portugal.

AMGRoller

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