Paniagua e Sénica reeleitos

Carmelo Paniagua e Luís Sénica foram este fim-de-semana reeleitos presidentes das federações espanhola e portuguesa de patinagem. Em Espanha, Paniagua venceu Toni Sanchez. Em Portugal, não houve oposição.

Paniagua e Sénica reeleitos

Carmelo Paniagua e Luís Sénica mereceram a confiança em Assembleias-Gerais eleitorais para a continuidade à frente das federações de Espanha e Portugal, as duas mais tituladas do Hóquei em Patins mundial.

Paniagua é presidente desde 2005 e, nestas eleições, teve a oposição de Toni Sanchez, ex-jogador que se destacou ao serviço do Reus e, em terras lusas, representou o Benfica. Paniagua venceu com 70% dos votos, mas Toni Sanchez foi incómodo durante o período de campanha, levantando questões pertinentes.

Podendo chegar a 23 anos de presidência em 2028, Don Carmelo Paniagua continuará distante do homólogo italiano Sabatino Aracu, presidente desde 1993, já lá vão 31 anos!

A tanto, não poderá aspirar Luís Sénica à frente da federação portuguesa, condicionado pela limitação de três mandatos, sendo que o não chegou aos habituais quatro anos para respeitar o ciclo olímpico. Sénica está à cabeça da tutela da patinagem em Portugal desde Dezembro de 2018, e não poderá ir além de 2028 como presidente da Direcção da FPP.

Para além da presidência das respectivas federações, Aracu é presidente da World Skate, Sénica da World Skate Europe e Paniagua é "chairman" do comité de Hóquei em Patins mundial.

Unanimidade (entre os que apareceram)

Numa eleição com lista única, Luís Sénica mereceu o voto de confiança de 45 delegados.

São 61 os delegados possíveis da Assembleia-Geral, representantes das várias classes. Das Associações Regionais (21 delegados), dos Clubes (21), dos patinadores (nove), dos árbitros (cinco) e dos treinadores (cinco). Tipicamente, há duas Assembleias-Gerais por ano, de aprovação de orçamento e de aprovação de contas. Em ano de eleição - ou seja, de quatro em quatro anos -, há o "esforço acrescido" de uma terceira Assembleia-Geral.

Na Assembleia-Eleitoral de passado sábado, no Luso, dos 61 delegados possíveis, estiveram presentes 46. Ou seja, há a registar a ausência de 15 delegados. Quase um quarto da Assembleia.

Mesmo tendo em conta problemas de "legalidade" em algumas associações, houve quem faltasse a um compromisso que assumiu para duas vezes ou três vezes em 365 dias, sendo que, pelos relatos, o almoço servido no Grande Hotel do Luso até terá valido a pena. Mesmo para quem, em representação da sua classe, entendesse que devia entregar um voto nulo.

AMGRoller Compozito

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