«Houve muito respeito, acabou decidido de bola parada»
Vincando o respeito entre duas selecções que se conhecem bem, Carlos Cortijo destacou as bolas paradas como decisivas para a vitória numa final muito equilibrada. Reconhecendo um pouco de sorte, ressalva a entrega dos seus jogadores.
No rescaldo da vitória na final do Campeonato do Mundo, o seleccionador espanhol Carlos Cortijo destacou o equilíbrio entre as duas selecções finalistas.
Sempre reconhecendo o valor de Portugal, com "uma selecção espectacular, muito bem trabalhada", Cortijo apontou um pouco de sorte em certos momentos, num jogo que acabaria decidido por bola parada. Uma constatação, sendo que, tirando o golo de Gabarró ao cair do pano, os três golos validados tinham sido conseguidos de livre directo.
A Espanha entrou melhor, mas, no respeito pelo adversário, Cortijo frisou que houve muitas vezes timidez da sua selecção. E capacidade de sofrimento, em particular nos últimos minutos, em que "defenderam como leões".
A vitória foi muito celebrada. Para o futuro treinador do Noia, foi um descarregar de emoções, no culminar de muito trabalho, de uma semana dura, de compromisso de jogadores, pais e federação para a conquista de um Mundial que é sempre de enorme dificuldade.
Domingo, 15 de Setembro de 2024, 8h31