Diogo Alves
Após uma época de transição, 2004/05 marcou um novo fulgor no hóquei em patins do Benfica. Para além do investimento na equipa sénior, a época ficou marcada pelo lançamento das equipas de formação, quando até à altura o Benfica só tinha juniores.
Um dos capitães dessas equipas foi Diogo Alves. “Fui dos primeiros a apostar no que viria a ser na minha opinião o clube que mais dá condições aos atletas de evoluir na zona de Lisboa”, orgulha-se.
#IMAGE6Diogo Alves a capitanear os Iniciados "A" em Paço de Arcos
O atacante começou a patinar no Sintra, passando por Paço de Arcos e Sporting antes de chegar ao Benfica com 14 anos para capitanear uma das duas equipas de iniciados formadas pelos encarnados nessa época. “Agora sénior, posso dizer que me formei como homem e como jogador neste clube, um projecto que teve como fundadores o Sr. Orlando Mascarenhas, Paulo Garrido, Nelson Lourenço, António Pinto, Luís Rolão e – mais tarde – o Professor Ricardo Salgado”, recorda. Diogo Alves faz questão de sublinhar estes nomes. “O sucesso do projecto está a vista de todos e não se pode esquecer que o mais difícil é arrancar”, justifica. “Estas pessoas tiveram coragem e trabalharam muito para que o hóquei em patins crescesse no Benfica”, afirma. “Só posso estar satisfeito e agradecer aos homens que tiveram a iniciativa de lutar para que o Benfica tivesse formação e também dar uma palavra aos directores e treinadores que surgiram mais tarde e que sempre lutaram para a evolução desta modalidade no seio do Sport Lisboa e Benfica”, reforça.
Depois de cinco épocas de águia ao peito, Diogo Alves rumou a Oeiras para duas épocas e na temporada passada fez parte da excelente campanha do Turquel na I Divisão. Este ano regressou a Oeiras, onde joga ao lado de Marco Gatinho, seu colega também em 2004/05 no Benfica.
Dos ex-companheiros na aventura encarnada não esquece nenhum. “Mantive o contacto com todos”, refere. Mas destaca dois. “É com grande orgulho que digo que tive o privilégio de treinar com o Diogo Rafael, que por vezes se esquecem que ainda só tem 24 anos, e o Pedro Henriques que é um grande guarda-redes e que já mostrou em momentos chave o porquê de estar no Benfica”, realça.
Dessa primeira época ficou a integração e o trabalho para a época seguinte. “O ponto alto foi mesmo o título de campeão nacional na época seguinte com um supergrupo”, conclui, recordando o Nacional de Juvenis de 2005/06.
Quarta-feira, 19 de Março de 2014, 8h24