As mudanças no hegemónico Benfica

Conquistado o 12º campeonato, o Benfica terá três alterações no plantel para manter a hegemonia nacional e atacar a Europa. De além-fronteiras, chegam Sara Roces e Lili Buchoux, e deverá regressar Inês Severino.

As mudanças no hegemónico Benfica

Hegemónico em Portugal, e sem qualquer sinal que o panorama mude, o Benfica vai promovendo alterações cirúrgicas na sua equipa feminina, também em virtude de uma realidade que tem de ceder a obrigações profissionais.

No ataque ao 13º título nacional consecutivo e a mais uma temporada europeia a tentar repetir a conquista de 2015, o Benfica vê partir a juíza Beatriz Figueiredo, a médica interna de fisiatria Alice Vicente, ambas internacionais portuguesas. Também de partida, está a internacional italiana Elena Tamiozzo, que regressa a Itália.

Bia completou cinco temporadas de águia ao peito, ao passo que Tami e Alice estiveram às ordens de Paulo Almeida nas duas últimas temporadas. Os reforços vêm de além-fronteiras.

Sara Roces é necessariamente o nome maior. A campeã do Mundo fechou acordo com as águias há alguns meses, ainda antes de completar 23 anos em Fevereiro último.

Atacante do Gijón - onde é companheira de Marta Piquero, que representou o Benfica na "pandémica" temporada de 2019/20 - sagrou-se campeã na exigente OK Liga Femenina e terminou como a melhor marcadora a par de Aina Florenza, com 43 golos em 26 jogos, ficando apenas quatro partidas em branco.

Uma "máquina" de fazer golos, Roces foi também a melhor marcadora da Champions League, com 16 tentos, e do Campeonato do Mundo (também a par de Florenza), com oito, apontando um na final com Portugal.

Também de Espanha, deverá chegar Inês Severino. Um ano depois de ter partido para a experiência na OK Liga ao serviço do Coruña, Inês estará de volta ao ninho das águias, que já foi a sua casa durante 11 anos. Chegando à equipa principal do Benfica aos 14 anos regulamentarmente permitidos, Inês tem agora 19. Na OK Liga, foi chamada a 25 jogos e apontou cinco golos na campanha galega que culminou no 9º lugar.

Para a baliza, que tem como dona desde o início do projecto feminino Maria Celeste Vieira, a única jogadora dodecacampeã das águias, chega a dona da baliza da selecção francesa: Lili Buchoux.

Lili, internacional francesa desde 2018, começou no Poiré, representou depois La Vendéenne, Nantes e, nas últimas duas temporadas, o Noisy, que capitaneou.

AMGRoller Compozito

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