Cuspidela sai a 1740 euros
A Juventude de Viana foi condenada ao pagamento de uma multa de dois salários mínimos nacionais por comportamento incorrecto do público no jogo frente ao Valongo. Em causa, uma cuspidela.

Foi esta sexta-feira publicada a decisão de um processo disciplinar do jogo entre Juventude de Viana e Valongo, da 14ª jornada do Campeonato Placard, realizado a 9 de Fevereiro no Pavilhão Municipal José Natário. Em causa estava "comportamento incorrecto do público". Bem, de um adepto.
Consta do acórdão, datado de 2 de Abril, que "o jogador nº 9 [Kyllian Gil] da equipa visitante [Valongo] foi cuspido na zona do pescoço por um adepto do Clube Arguido [Juventude de Viana] que se encontrava junto à respetiva claque, na zona por trás da baliza onde aquela se encontrava, o que foi presenciado pela equipa de arbitragem".
O facto constante do relatório confidencial da equipa de arbitragem, com Nuno Oliveira e Marco Gomes (este particularmente perto do sucedido) como árbitros de pista, aliado ao visionamento das imagens televisivas, foram suficientes para condenar os vianenses, tornados responsáveis por um acto vil do seu adepto, que, infelizmente, não é ímpar na realidade desportiva nacional. A sanção, quiçá desproporcionada em relação a outras (ou as outras desproporcionadas em relação a esta), é de 1740 euros.
Aos 1740 euros, correspondentes a dois salários mínimos nacionais, acrescem ainda as custas do processo, de 87 euros, para mais de 1800 euros que certamente têm o seu peso nas contas do clube que este ano regressou à categoria máxima. Multipliquem-se os relatórios de cuspidelas que vão acontecendo, e muitos emblemas, responsáveis pelos seus adeptos, podem ficar em (ainda maiores) dificuldades financeiras.
Sexta-feira, 4 de Abril de 2025, 21h46