Porto e Óquei de Barcelos completam pleno dos anfitriões

Porto e Óquei de Barcelos venceram Juventude Pacense e Oliveirense, numa ronda de vitórias caseiras. Os barcelenses só selaram o triunfo nas grandes penalidades, ao 18º penálti, já domingo dentro, depois de duas horas e 20 minutos de jogo.

18.Mai.2025 PlacardHP

Como Sporting e Benfica, também Porto e Óquei de Barcelos venceram o primeiro jogo dos quartos-de-final em casa.

Em Barcelos, houve horas extra, mas ninguém arredou pé da Catedral antes de Pol Manrubia marcar na 18ª grande penalidade o golo que valeu o triunfo depois de uma igualdade a quatro no tempo regulamentar.

A Oliveirense entrou melhor frente aos novos campeões europeus, mesmo tendo de "lutar" contra uma desvantagem numérica, depois de azul a Nuno Resende aos três minutos.

Sobrevivendo, e com uma actuação sóbria, inauguraria o marcador aos nove minuto, com Bruno Di Benedetto a ganhar na tabela a Luís Querido (pediu-se falta), e a servir Lucas Martínez para uma excelente finalização.

Com o Óquei de Barcelos, a viver o momento histórico da conquista da Champions League e a demorar a "acordar" para o campeonato, a Oliveirense ampliaria a cinco minutos do intervalo, por Facundo Navarro, a desviar uma assistência tensa de Martínez.

O golo despertou os "galos". De uma forma impressionante. Em menos de um minuto, Rampulla reduzia e, depois do argentino rematar ao poste, Pol Manrubia igualava na sobra. E ainda antes do intervalo, num autêntico míssil de livre directo, o capitão Luís Querido consuma a reviravolta.

Embalados por um pavilhão "pintado" de t-shirts alusivas ao título europeu, o Óquei de Barcelos chegou ao 4-2 aos três minutos, com Manrubia a voltar a marcar, mas, minuto e meio volvido, Marc Torra reduzia, relançando o jogo.

Os barcelenses acusaram o golo e perderiam Rampulla durante vários minutos, tocado. A Oliveirense, na sua solidez exibicional, chegaria à igualdade aos 10 minutos, por Navarro, e parecia melhor.

Não conseguindo voltar a adiantar-se, a Oliveirense via o Óquei de Barcelos - também com o regresso de Rampulla - "crescer". Seria traído a seis minutos do final, com um azul a Pol Manrubia, mas Lucas Martínez "disparou" por cima da baliza de Conti, e os barcelenses resistiram em inferioridade.

Reposta a igualdade de jogadores, foi a equipa de Rui Neto a assumir a vontade declarada de vencer, porém, sem golos, seguir-se-ia para prolongamento.

Não houve golos na primeira parte do tempo extra, merecendo apenas destaque o duplo azul a Miguel Rocha e Bruno Di Benedetto. Regressaram ambos à pista para uma segunda parte em que voltou a não haver golos. O Óquei de Barcelos ia novamente a penáltis...

Com o jogo a demorar, a primeira série de cinco grandes penalidades para cada lado começou já domingo. E não teve golos. Marc Torra, Miguel Rocha, Diogo Abreu, Pedro Silva, Franco Platero, Luís Querido, Facundo Navarro, Pol Manrubia, Bruno Di Benedetto e Miguel Vieira não conseguiram bater Conti Acevedo ou Xano Edo.

Depois, Lucas Martínez também não marcou, e Luís Querido também não. Torra voltou a permitir a defesa e Rocha atirou ao lado. Conti defendeu o remate de Di Benedetto e Xano defendeu o de Querido. Abreu não marcou e, finalmente, à 18ª grande penalidade, Manrubia marcou.

Porto exorciza fantasma

O Porto recebeu e venceu o Juventude Pacense por 5-2, no reencontro entre as duas equipas depois de vitórias da equipa de Hugo Azevedo na Taça de Portugal e na fase regular do Campeonato Placard

Hélder Nunes inaugurou o marcador aos 10 minutos, no coroar de um período em que o Porto criou muitas oportunidades. Os pacenses equilibraram depois e até acabaram os primeiros 25 minutos por cima, mas logo no arranque da etapa complementar, de grande penalidade, Gonçalo Alves ampliou.

O segundo golo dos dragões "quebrou" o visitante, que veria Carlo Di Benedetto e Mena dilatarem para um 4-0 que parecia acabar cedo com a discussão do vencedor.

No entanto, o Juventude Pacense não baixou os braços. João Pedro Pereira e Tomás Pereira reduziram para 4-2 e, a 10 minutos do fim, um azul a Edu Lamas valia uma oportunidade de livre directo a José Cancela, gorada, e dois minutos de superioridade. Também não aproveitados.

A equipa de Ricardo Ares, na ressaca da derrota na final da Champions League, controlou e, na 10ª falta pacense, com quatro minutos para jogar, Gonçalo Alves marcava de livre directo para o 5-2 final.

Os segundos jogos destes quartos-de-final realizam-se na próxima quarta-feira, dia 21, todos a partir das 21h de Portugal continental.