Óquei de Barcelos e Porto empatam séries

Não falhando perante o seu público, Óquei de Barcelos e Porto empataram as 'meias'. Os barcelenses anularam completamente o Benfica na segunda parte para dispararem no marcador, e um outro 'disparo', de Gonçalo Alves, decidiu frente ao Sporting.

1.Jun.2025 PlacardHP

Óquei de Barcelos e Porto não facilitaram perante o seu público e reclamaram vitórias no segundo jogo das meias-finais, depois de derrotas nas pistas de Benfica e Sporting.

Em Barcelos, o Óquei venceu por 4-1, no único duelo das "meias" até agora que não foi resolvido de forma tangencial.

O Benfica entrou forte e a criar boas oportunidades, mas Conti Acevedo mostrou segurança e foi o principal garante do nulo até que Danilo Rampulla, depois da ausência no primeiro jogo na Luz, regressou às pistas. O argentino criou desequilíbrios e, aos 15 minutos, brilhantemente servido por Chambella, foi letal perante Pedro Henriques.

A equipa de Edu Castro procurou reagir, principalmente insistindo em remates de zona frontal de Nil Roca. Num deles, a seis minutos do intervalo, a defesa de Conti sobrou a meia altura para o oportunismo de João Rodrigues, a igualar.

Na segunda parte, o Óquei de Barcelos controlou o jogo. Os de Rui Neto anularam por completo as movimentações das águias e criaram as melhores oportunidades nos inúmeros desequilíbrios defensivos que provocavam.

A nove minutos do final, Santi Chambella, que vai fazendo um belo final de temporada já sabendo que vai ser cedido ao Braga na próxima época, recebeu sobre a direita um passe de Miguel Rocha e, depois da assistência na primeira parte, somava um golo para colocar os barcelenses na frente. Definitivamente.

A reacção do Benfica pecou em esclarecimento e intensidade. Eram mais os golos que Pedro Henriques ia evitando nos rápidos ataques barcelenses, do que propriamente os remates com perigo que Conti travava.

Já nos cinco minutos finais, Rampulla fez mais um raide pela esquerda e serviu a meia altura para Pedro Silva finalizar do lado contrário. O 3-1 precipitou ainda mais o Benfica no ataque, mas sem conseguir chegar ao golo. E, no derradeiro minuto, João Rodrigues viu azul e, de livre directo, Miguel Rocha fez o 4-1 final.

Um tiro bastou

No Dragão Arena, o Porto venceu com um golo solitário de Gonçalo Alves, num jogo em que regressou Telmo Pinto nos dragões (ficou Tomás Santos de fora) e para a ausência de Facundo Bridge, por lesão grave, nos leões (substituído por João Pina).

Depois de 47 minutos sem golos, a três do fim, Henrique Magalhães fez aquela que seria a 10ª falta leonina, mas, depois dos árbitros conferenciarem, acabaria ver o azul por um eventual enganchamento a Rafa. No livre directo que haveria de qualquer forma, Gonçalo Alves saltou do banco para bater Ângelo Girão.

O Sporting, ainda à beira da 10ª falta, teria também uma oportunidade de livre directo, quando Edu Lamas atingiu Gonzalo Romero com o cotovelo. Houve algum sangue e, pegando num exemplo recente, os leões pediram vermelho. A minuto e meio do final, já não faria diferença para este jogo, mas faria para os seguintes em caso de castigo...

Disciplina à parte, no livre directo, Xavi Malián negou o golo que valeria a igualdade a João Souto. O Sporting jogo em superioridade, em "quatro-para-três", sem precisar de abdicar do guarda-redes, mas não conseguiu forçar o prolongamento.

Na próxima quarta-feira, há terceiro jogo no Pavilhão Fidelidade e no Pavilhão João Rocha. Ambos com início marcado para as 20h. Certo é, desde já, que haverá - pelo menos - quarto jogo.