Duas mãos para erguer títulos

O Porto pôs ponto final a 25 anos de jejum internacional, apesar de 15 finais jogadas depois do último título, 14 a uma só mão. A duas mãos, os dragões triunfam frente ao Sporting, também finalista no primeiro título, há 39 anos.

Duas mãos para erguer títulos

O Porto conquistou este domingo a primeira Taça Intercontinental da sua história, juntando-se a duas Taças dos Vencedores das Taças, duas Taças dos Campeões Europeus, uma Taça Continental e duas Taças CERS para um total de oito grandes títulos internacionais. Todos conquistados a duas mãos.

Ainda antes de festejarem o primeiro dos seus 23 títulos de campeão nacional, os dragões conquistaram em 1982 o seu primeiro título internacional. Foi na já extinta Taça dos Vencedores das Taças, curiosamente em duas mãos frente ao Sporting e perdendo tangencialmente na segunda. Os dragões venceram por 13-4 na primeira mão e o triunfo leonino por 8-7 foi insuficiente para evitar que o troféu viajasse para a Invicta. No ano seguinte, o Porto revalidou o título, então frente ao outro grande rival, o Benfica. A duas mãos.

Tiago Rodrigues, Ezequiel Mena, Hugo Santos, Carlitos e Carlo Di Benedetto ainda não eram nascidos quando o Porto vencera pela última vez internacionalmente.

Seguiu-se, em 1986, o primeiro triunfo na prova máxima, a então Taças dos Campeões Europeus (agora Liga Europeia). A duas mãos, os azuis-e-brancos venceram os italianos do Novara, bisando na prova - também a duas mãos - quatro anos mais tarde, frente aos catalães do Noia. Ainda em 1986, a conquista da Taça dos Campeões foi "adornada" com a conquista da Continental, frente à Sanjoanense. A duas mãos, naturalmente.

Na década de 90, chegaram os triunfos na Taça CERS, frente aos catalães do Vic (1994) e Tordera (1996). Por mera curiosidade, em ambas as finais, o troféu foi erguido com um triunfo na segunda mão por 7-1.

A "seca" com decisão a uma só mão

A conquista da segunda Taça CERS (agora Taça WSE) pelo Porto coincidiu com o "fim" da Taça dos Campeões Europeus.

Na temporada seguinte, arrancou a Liga Europeia, com a sua decisão em jogo único. O Porto perderia a primeira final no novo modelo competitivo no desempate por grandes penalidades com o Barcelona, no início de uma "malapata" internacional que se prolongou por um quarto de século.

Só na Liga Europeia, o Porto perderia outras nove finais, a que se junta uma liguilha a três em 2006. Falharia também nas finais da Taça Continental de 2018 e 2019 e da Taça Intercontinental em 2018. Sempre a "uma mão".

A excepção - não pela derrota, mas por ter sido a duas mãos - seria uma final da Taça CERS, alcançada em 2002. Os dragões venceram na primeira mão por 5-3, mas deixaram fugir o título na Catalunha, com uma derrota por 5-2 (4-2 no final do tempo regulamentar) na pista do Voltregà, de uns jovens Guillem Trabal e Sergi Panadero.

AMGRoller Compozito

Partilhe

Facebook Twitter AddToAny
Outros artigos do dia
Bassano vence Forte em duelo de novos treinadores

Bassano vence Forte em duelo de novos treinadores

Luís Nunes levou a melhor sobre Marc Gual na estreia dos dois técnicos à frente de Bassano e Forte depois das 'chicotadas' a meio da semana. Intratável continua o Trissino, a vencer, nesta 10ª jornada, na pista do Lodi.

Frieza do dragão segurou vantagem

Frieza do dragão segurou vantagem

O Porto defendeu a vantagem de três golos amealhada na primeira mão e conquistou a Taça Intercontinental pela primeira vez na sua história. No João Rocha, o Sporting atacou até ficar esgotado e a vitória foi inglória.

Benfica e Braga nos 16-avos

Benfica e Braga nos 16-avos

Nos dois jogos dos 32-avos da Taça deste domingo, não houve surpresas. Benfica e Braga golearam em Nafarros e na Mealhada.