«Quem comanda, quem tutela, tem de ser exemplar, toque a quem tocar»
Apesar de pedir para se fechar o capítulo sobre o jogo 2, Nuno Resende alongou-se sobre o estado da modalidade, do desporto e da sociedade portuguesa, pedindo pulso forte. Sobre o jogo 3, lamentou a falta de eficácia do Benfica.
"Ganhou a equipa que foi mais eficaz", sintetizou Nuno Resende no início das suas declarações no rescaldo da terceira partida das meias-finais frente ao Sporting.
Congratulando-se com a boa entrada na partida, o técnico das águias lamentou a falta de eficácia na recta final da primeira parte e apontou
"erros que não se pode cometer este nível" no arranque da segunda, quando o Benfica não aproveitou uma bola parada e a superioridade numérica.
Focando-se já na preparação do quarto jogo, sexta-feira, Nuno Resende espicaçado por uma declaração de morte da modalidade, pediu que não se esquecesse tudo o que de bom esta tem, principalmente em Portugal. No entanto, alinhando com o comunicado federativo sobre os incidentes (que reconhece graves), pede uma reflexão a nível da sociedade e pulso forte.
"Quem comanda, quem tutela, tem há muito tempo que definir bem as coisas e ser exemplar, seja A, seja A, seja C, toque a quem tocar, para que as pessoas percebam, no Hóquei em Patins, principalmente, que há princípios e valores que têm que ser respeitados", afirmou, defendendo o Hóquei em Patins, a sua "dama" por um momento menos feliz e dos ataques de vários quadrantes. "Acho que também merecemos alguma tolerância", sublinhou.
No quarto jogo, na Luz, na próxima sexta-feira, o Benfica tem de vencer para forçar a "negra".
Quarta-feira, 8 de Junho de 2022, 18h35