«Estamos a tirar os dividendos do trabalho feito durante o ano»
Com a 'rebeldia' dos mais jovens, trabalhados ao longo do ano, e um determinante acerto de bola parada, o Benfica igualou a final. Para Nuno Resende, será necessária mais eficácia no regresso ao Dragão Arena para aspirar à vitória.
Está tudo igual na final entre Benfica e Porto, depois dos encarnados terem respondido à derrota no Dragão Arena com uma vitória na Luz, demasiado desnivelada nos números finais, segundo Nuno Resende.
O "factor casa" voltou a ser determinante. Como a eficácia do experiente Carlos Nicolia, a transformar duas grandes penalidades em duas oportunidades, ou o contributo dos jovens Pol Manrubia e Zé Miranda e de um Gonçalo Pinto a ter muitos minutos.
Para Nuno Resende, o que os três deram ao jogo, em particular na fase final deste segundo jogo, é fruto do trabalho desenvolvido ao longo do ano. O técnico encarnado assume "as culpas" do desenvolvimento dos jogadores, em particular de Gonçalo Pinto - numa posição que não era sua - desde os tempos do Lodi, na temporada de 2017/18, e de Zé Miranda, que começou a época com poucos minutos.
Para o terceiro jogo, de regresso ao Dragão Arena, a receita será a mesma da primeira partida, mas condimentada com mais "competência". O técnico do Benfica já apontara a falha no rescaldo da derrota no Dragão Arena, mormente nas (muitas) situações de superioridade numérica criadas no ataque.
Como tem sido hábito nos jogos na Luz, nem Ricardo Ares, nem ninguém do lado do Porto, compareceu em conferência de imprensa.
Quinta-feira, 20 de Junho de 2024, 10h14