Portugal volta a vencer Itália e está na final

No primeiro jogo 'a valer' da competição masculina da GoldenCat, Portugal venceu Itália por 6-2 e carimbou a passagem à final, em que defenderá o troféu conquistado em 2023.

31.Ago.2024 GoldenCat

Depois de uma primeira fase em que ninguém hipotecava as hipóteses de lutar pela GoldenCat, Portugal e Itália protagonizaram, na primeira meia-final, o primeiro embate "a doer". Portugal levou a melhor, vencendo por claros 6-2, e aguarda agora o desfecho da outra meia-final, entre Catalunha e França, para saber contra quem vai defender o troféu conquistado em 2023.

Com Zé Miranda no cinco inicial, Portugal entrou intenso e adiantou-se com pouco mais de quatro minutos cumpridos, num excelente pormenor de Gonçalo Alves.

Em desvantagem, a Itália ia atrás do resultado, mas Portugal fechava bem, com Ângelo Girão a protagonizar uma excelente exibição.

Bem organizados defensivamente, os portugueses aproveitavam algumas brechas na rectaguarda italiana. Aos 14 minutos, Xavi Cardoso, da esquerda para o centro, contornou Gnata para o 2-0 e a seis minutos e meio do intervalo, Rafa serviu João Rodrigues a meia altura para o terceiro golo luso.

Os três golos de desvantagem desbaratavam os italianos e, talvez quando menos se esperava, surgiu o golo transalpino. Talvez com Portugal demasiado confortável, Hélder Nunes fez um passe para onde não estava ninguém... ou melhor, estava Alessandro Verona, que recebeu na linha divisória, arrancou, passou por Gonçalo Alves e colocou sobre o colega leonino Ângelo Girão para o 3-1 com que se chegaria ao intervalo.

Na segunda parte, a Itália entrou mais agressiva sobre a bola e tal custou um azul a Giulio Cocco por falta sobre Hélder Nunes. Hélder não conseguiu bater Zampoli, nem Portugal aproveitou a superioridade, mas, pouco depois de reposta a igualdade numérica, Hélder Nunes, na insistência, servia Zé Miranda para o 4-1.

Davide Banini até reduziu pouco depois, mas Portugal mostrava outra confiança e segurança e Gonçalo Pinto ampliaria para 5-2 aos 11 minutos. A Itália estava derrotada, a mostrar que tem muito para melhorar até ao início do Campeonato do Mundo de que será anfitriã.

A nove minutos do final, João Rodrigues fazia o 6-2 de grande penalidade e, logo a seguir, Gonçalo Alves teve oportunidade de livre directo para cavar ainda mais o fosso no resultado, mas não conseguiu converter.

O jogo ficou descaracterizado, aberto, deixou de ser pensado de parte a parte. Para os derradeiros quatro minutos, Paulo Freitas pediria mais foco, ataques mais longos e que se protegesse mais Xano Edo. E, pese uma ou outra falha, com Xano a resolver, o objectivo foi cumprido.