Estados Unidos adiaram, mas não impediram goleada
Portugal entrou no Campeonato do Mundo com uma vitória sobre os Estados Unidos, que tiveram o resultado equilibrado até ao último quarto da partida. Depois, catapultada por um póquer de João Rodrigues, a goleada prognosticada tomou forma.
Vice-campeão mundial, Portugal entrou no Campeonato do Mundo com um triunfo claro por 10-2 frente aos Estados Unidos, mas que só ganhou expressão no último quarto do jogo.
A selecção das quinas demorou a quebrar a resistência americana, que se apresentou com uma selecção que não se fechou apenas na defesa, bem organizada, a patinar bem (nem sempre depressa...), com bons conceitos e que foi criando algumas oportunidades, resolvidas por Ângelo Girão. E com uma claque efusiva, a cada tentativa de ataque, a cada golo evitado.
Na rotação, Gonçalo Alves entrou de olhos na baliza, a tentar desfeitear Didac Sanchez de todas as maneiras e feitios, mas ora o guardião, ora os postes da baliza travavam as intenções do atacante do Porto.
Aos 14 minutos, enfim o golo, por um Gonçalo, mas Gonçalo Pinto, a rematar com sucesso de primeira na área. Logo a seguir, Alves ampliava em contra-ataque. Depois, Alves servia Pinto para o 3-0.
Os três golos de vantagem eram escassos para a avalanche de remates portugueses, mas um castigo para a falta de soluções mais "imaginativas", para alguma falta de velocidade na troca de bola.
Na segunda parte, os Estados Unidos deixaram boquiabertos muitos dos poucos adeptos que assistiam ao jogo no Pala Igor. No dobrar dos cinco minutos, Alec Moyer marcou duas vezes no espaço de 30 segundos e levou à loucura a sua equipa e apoiantes.
Os Estados Unidos reduziam para a diferença mínima e teriam até momentos em ataque para empatar, mas, depois de ter sido vítima da apatia dos seus colegas, Xano Edo fechou definitivamente a porta.
Paulo Freitas reagiu ao golo com um desconto de tempo. Portugal acordou, foi encostando cada vez mais os norte-americanos à sua baliza. O golo, com os postes a darem mais umas ajudas ao cinco americano, tardou até 13 minutos do fim. Gonçalo Alves fez o 4-2, com a selecção americana a reclamar desvio com o (próprio) patim, e ampliou para 5-2 de grande penalidade um minuto volvido.
O 5-2 dava outra tranquilidade e quebrava a selecção a que Pablo Aguaron vai incutindo os seus conhecimentos. No desgaste físico, Portugal disparou definitivamente no marcador, com João Rodrigues como actor principal. O capitão da selecção portuguesa, que neste defeso regressa do Barcelona ao Benfica, assinou quatro golos e assistiu Miguel Vieira pelo meio para um 10-2 "deflacionado" pelos postes e apenas "inflacionado" nos minutos finais.
Terça-feira, 17 de Setembro de 2024, 6h46