Benfica vence Eurockey Cup de Sub-17 seis anos depois

Finalista vencido na última edição, o Benfica bateu o Barcelona por 4-1 e é vencedor da Eurockey Cup de Sub-17 seis anos depois. Martim Nunes, com um hat-trick e melhor marcador da prova, foi preponderante no triunfo que se junta aos de 2018 e 2019.

O Benfica é o vencedor da edição de Sub-17 da Eurockey Cup 2025, juntando o troféu aos conquistados em 2018 e 2019. Na final, as águias venceram o Barcelona por 4-1.

Com muitos dos finalistas do último Europeu do escalão, Arnau Álvarez, Oriol Castro, Lluc Martin, Mario Saldes e Nico Sama voltaram a terminar com o trago amargo da derrota perante João Antunes, Vasco Moreira e Martim Nunes, preponderantes nesse triunfo por Portugal, e agora neste pelo Benfica.

Num início dividido, a primeira grande oportunidade foi para as águias, com Vicente Alves a "roubar" a bola na divisória a Oriol Castro, mas a não conseguir depois concretizar perante Joan García. No entanto, pouco depois, haveria mesmo golo. Aos seis minutos, Martim Nunes rematou do meio da rua, não desperdiçando meia baliza à sua mercê com o pequeno Joan tapado.

A resposta foi pronta. Um minuto volvido, Lluc Martín respondia à "agressão balística" de Martim com outro "míssil" e, num forte remate cruzado da direita, igualava. O equilíbrio estava de novo no marcador, com as equipas a terem alternadamente ascendente.

Na recta final, estava melhor o Barcelona, criando mais perigo, mas novo "tiro" de Martim Nunes, com minuto e meio para jogar, levava o Benfica em vantagem para o intervalo.

A perder, o Barcelona de Frederic Hinojal reentrou melhor, em busca do golo, mas Arnau Álvarez, entrado para a baliza para esta segunda parte, foi infeliz. Em contra-ataque, Vasco Moreira escorregou praticamente sem conseguir rematar, mas a bola acabaria por ir devagarinho até para lá da linha de golo.

Os dois golos à maior permitiam ao Benfica jogar na expectativa, e a formação de Miguel Jerónimo cumpriu com o propósito quase sem falhas, e com João Antunes a defender tudo o que sobrava.

A cinco minutos e meio do final, o momento triste da partida, com Nico Sama a ter de sair apoiado em braços depois de um choque em que ficou a queixar-se da cabeça. Apesar do capacete ou, talvez "apenas" a queixar-se graças ao capacete.

O Barcelona carregou e, poupado à 10ª falta, procurava o golo que o relançasse na partida. Com minuto e meio para jogar, apostou no ataque a cinco, mas tal custar-lhe-ia mais um golo sofrido, o terceiro da conta pessoal de Martim Nunes.

Com sete décimas para jogar, "caiu" a 10ª falta do Benfica. Gerard Pujadas permitiu uma derradeira defesa a João Antunes, que seria o primeiro acto da festa encarnada, seis anos depois.